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sábado, 9 de maio de 2009

POR QUE OS MUÇULMANOS NÃO COMEM CARNE DE PORCO?

“Homens!

Comei dos alimentos lícitos

e bons que há sobre a terra

e não sigais os passos do Demônio!

Ele é para vós um inimigo declarado.

Ordena-lhes o mal e o desonesto

e que digais contra Deus

o que não sabeis”.

(Alcorão Sagrado, 2: 168-169).

O Islã é uma religião racional. Todos os seus princípios e mandamentos estão baseados em uma profunda racionalidade.

O Islã demonstra que o homem é inocente ao nascer, que o bem e o mal se aprendem gradualmente. O Islã ensina que se devem alcançar as virtudes e evitar costumes que arrastam à perversão, uma vez que o bem e o mal estão no homem, de acordo com a educação que recebe e o meio-ambiente em que se desenvolve sua vida cotidiana.

O ser humano possui desejos naturais, que se referem ao alimento, à necessidade de sono e de sexo; também tem sentimentos naturais, por exemplo, felicidade, rancor, dor, amor, temor, fastio e avareza.

Esta última é originada pelo instinto de posse. Um instinto insatisfeito alimenta a inveja e, eventualmente, ambas suscitam o egoísmo.

O Islã, não obstante, não recomenda que se eliminem estes sete sentimentos, como o fazem outras religiões, senão que oferece um método para controlá-los, porque enquanto o homem viver, eles existirão. Eles são semelhantes ao motor de um veículo: o condutor é quem deve controlá-los e guiá-los a metas úteis. A educação islâmica é a guia do homem em direção ao bem.

A proibição de comer porco no Islã constitui um grande salto adiante na história da evolução humana. Considerando que o sangue é, virtualmente, nossa corrente vital e que tudo o que consumimos afeta, em última instância, nosso sistema sanguíneo, é necessário selecionar nossos alimentos. Resulta evidente que o homem de concepção revolucionária mais avançada é aquele que mais cuidadosamente seleciona seus alimentos.

Sabemos que no passado, alguns povos da África foram antropófagos. Alguns aborígenes do arquipélago malaio e certos povos de Borneu e Nova Guiné não sabem distinguir os alimentos: ingerem víboras, vermes, ratos e tudo o que esteja ao seu alcance.

Na atualidade, a evolução da natureza humana não se limita à abstenção da carne de porco, mas compreende, também, a carniça e a carne de caça, ainda que sejam de vacas, cordeiro ou galinhas. Isto está proibido pelo Islã.

Aparte o que foi exposto até aqui, os muçulmanos rechaçam a carne de animais predadores, como o leão, tigre, leopardo, víboras, gatos, cachorros, ratos, etc., considerados dentro das Leis Islâmicas como animais impuros.

Esta proibição está baseada no desejo de purificação da própria natureza, já que o alimento, uma vez ingerido, não entra apenas no intestino e se converte em excremento; é absorvido e metabolizado no sistema e circula por todas as partes do corpo humano, incluindo o cérebro e isto, de uma maneira não insignificante, por certo, afeta a natureza do homem. Disse o Imam Ali (a.s.): “O estômago é a porta de todos os males”.

O Islã permite aos muçulmanos ingerir carne pura e não proíbe nem estimula ninguém a converter-se em vegetariano. Alguns argumentam que se o porco é alimentado com nutrientes sãos, pode-se, então, consumir sua carne.

A resposta para esta controvérsia é a seguinte: pode-se alimentar um porco com uma lavagem saudável, mas não se pode mudar sua natureza, um porco é um porco, não pode sofrer variantes por meio de enxertos, como uma planta.

O porco é, por natureza, preguiçoso e indulgente no sexo. Desgosta-lhe a luz do sol e ele carece de energia para lutar. Come quase tudo o que encontra ao seu redor, sejam excrementos ou qualquer imundice.

De todas as carnes de animais, o porco constitui-se no principal receptor de germes daninhos e é o principal reservatório para a infecção humana. Ademais, a porcentagem de gordura no porco é muito maior que em qualquer outra carne: 91%, contra 56% no cordeiro e 35% na de gado vacum.

Pode-se fazer uma experiência em carnes: tomem-se três pedaços de carne de igual idade e tamanho, um de porco, outro de vaca e um terceiro de cordeiro; exponham-se todos ao sol. O de porco será o primeiro a apodrecer, vindo em seguida o de cordeiro e finalmente o de vaca.

Algumas vezes, a carne de vaca seca sem chegar a apodrecer. Mas, se colocamos os mesmos pedaços de carne em um recipiente e os colocamos para cozinhar, o de porco será o último a cozinhar e ninguém pode garantir que não existam germes daninhos na carne cozida.

De acordo com investigações médicas, requerem-se três horas para a digestão da carne de cordeiro e de vaca; por sua vez, necessitam-se cinco horas para a do porco.

Proliferam tantas plantas que são comestíveis: algumas podem curar enfermidades, outras são venenosas e causam a morte. De igual maneira, existem carnes daninhas para o homem, como a do porco, cujo efeito tóxico está latente e com o transcurso dos anos degenera em sérias enfermidades.

FONTE: IBEI


terça-feira, 29 de janeiro de 2008

INTERCÂMBIO AMAZONAS-PALESTINA

A delegação palestina chefiada pelo prefeito da cidade Bani Naim, na província de Hebron, na Cisjordânia, ao sul da Palestina, se reuniu, ontem (28), com a reitora da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Marilene Corrêa, para discutir sobre o fechamento de um acordo de intercâmbio entre os dois povos.

De acordo com o site da UEA, a reitora identificou a possibilidade de cooperação especialmente nas áreas de desenvolvimento regional e recursos humanos, incluindo intercâmbio tecnológico, por exemplo, na área de Engenharia, onde eles têm uma grande carência de capacitação profissional.

“Esta cooperação científico-cultural que o Amazonas, através da UEA, poderá prestar aos palestinos, beneficiará principalmente os acadêmicos que venham aqui para aperfeiçoar ou qualificar seus estudos”, disse Marilene Corrêa.

Na ocasião foi debatida a possibilidade de concessão de bolsas de estudo para alunos palestinos. Por outro lado, especialistas brasileiros viajarão à Palestina para fazer estudos e pesquisas em áreas como a da agricultura, falou Manasra.

Acompanhado de membros da comunidade palestina em Manaus, o prefeito de Bani Naim, após a visita à Reitoria, conheceu a Escola Normal Superior, a Escola Superior de Tecnologia, e ainda, o laboratório de ensino a distância da UEA, localizado na Escola de Artes e Turismo.

BANI NAIM

A cidade de Bani Naim fica a 40 quilômetros distante de Jerusalém e a 30 quilômetros de Belém, onde nasceu Jesus Cristo. Sua população é de 80 mil habitantes, sendo quase 40% deles refugiados de outras partes da Palestina.

Bani Naim tem uma importância histórica e religiosa grande para a humanidade, pois foi nesta cidade que Ló, sobrinho do patriarca e profeta Abraão, se abrigou depois de fugir de Sodoma e Gomorra antes que fossem destruídas.

Sua economia é baseada no comércio, marmomaria, agricultura e na ajuda externa de organismos internacionais e dos imigrantes.

A criação de Israel, em 1948, e consequentemente, a ocupação dos territórios palestinos levararam vários moradores de Bani Naim a sair da cidade e imigrar para outros países. Atualmente, 20% das terras de Bani Naim foram confiscadas pelos israelenses.

Nesta parte usurpada, foi construída uma colônia judaica, uma base militar e o resto é considerada área de segurança não sendo permitido a entrada dos donos destas terras em suas propriedades.

Em torno de 120 famílias de Bani Naim moram hoje em Manaus. Os palestinos têm uma importância grande para a economia da capital, desempenhando papel de destaque no comércio da cidade.

Entre os filhos ilustres do Amazonas de origem palestina estão o vice-governador Omar Aziz (PMN) e o lutador e empresário do Jungle Fight, Walid Ismael.