segunda-feira, 27 de outubro de 2008

OBAMA MENOSPREZADO

Não adiantou nada o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, puxar o saco e lamber as botas dos israelenses durante a viagem que fez, esse ano, a Israel.

Se dependesse dos israelenses, Obama não seria eleito presidente dos Estados Unidos. Pesquisa realizada por um instituto judaico, mostra que 46% dos israelenses consultados votariam no candidato republicano, John McCain. Obama teria apenas 34% dos votos. A pesquisa entrevistou 500 pessoas e foi divulgada nesta segunda-feira.

Durante a viagem que fez a Israel, Obama atacou os iranianos e os palestinos, prometendo ajudar os judeus a derramar o sangue desses povos caso seja eleito.

Na ocasião, para agradar ao eleitorado judaico, se referiu a Jerusalém como capital de Israel, ignorando a ocupação irregular por parte dos israelenses da cidade sagrada, que é reivindicada como capital do Estado da Palestina.


NOVOS PROBLEMAS

Quem conhece, sabe que a política dos Estados Unidos para o Oriente Médio é a de criar problemas e não de buscar soluções. Quando se consegue resolver um problema, eis que aparecem os norte-americanos para criarem um novo.

Depois de os libaneses terem abortados os planos satânicos dos Estados Unidos para o Líbano, os norte-americanos agora abriram um novo front de problemas: a Síria.

No domingo, os norte-americanos violaram a integridade territorial síria ao invadir o país com quatro helicopértos para atacar uma construção civil localizado em um povoado próximo a fronteria do Iraque e matar oito pessoas, entre elas, uma mulher que é esposa do vigia da obra.

A agressão está sendo amplamente condenada. Como sempre, os norte-americanos alegam que invandiram o território de um país soberano para atacar insurgentes iraquianos ou da Al-Qaeda.

Os sírios afirmam que os mortos são civis e dizem que se os norte-americanos possuíam alguma informação de atividades insurgentes, deveriam ter informado as autoridades sírias para que estas tomassem providências.

"Se (os Estados Unidos têm) qualquer prova de qualquer insurgência, em vez de colocar em prática a lei da selva e invadir, sem serem provocados, um país soberano, deveriam procurar a Síria primeiro e compartilhar a informação", afirmou o adido de imprensa da Síria em Londres, Jihad Makdissi, ressaltando que o incidente do domingo foi "um crime ultrajante e um ato de provocação".

Alguns analistas britânicos atribuíram o ataque a pressões que Washigton faz sobre Damasco relacionadas com a nova realidade do Oriente Médio frente ao fracasso norte-americano em países como o Iraque, Líbano e Palestina. Outros, associaram o ataque as eleições norte-americanas.

Não importa o motivo. Houve uma violação do território de um Estado soberano e a realização de uma massacre. Um ato puro de terrorismo que deve ser condenado nos mais altos termos.


NASRALLAH E HARIRI


A foto acima é da reunião ocorrida, ontem à noite, no domingo, entre o líder da oposição libanesa, o secretário-geral do Hezbollah, Sayed Hassan Nasrallah, e o líder da Corrente 'Mustaqbal", Saad Hariri. Ambos acompanhados de seus assessores mais próximos. Por motivo de segurança, o lugar do encontro não foi revelado.

A reunião coloca um fim no gelo entre os dois grupos políticos que durante os últimos anos disputaram o Poder e a eleição do novo presidente do Líbano.

Por conta dessas desavenças políticas, oposição e situação chegaram a travar confrontos militares nas ruas de Beirute, em maio desse ano. A luta foi vencida pela oposição.

Em seguida, foi feito um acordo no Qatar que colocou um fim na crise política abrindo caminho para a eleição do presidente Michel Suleiman, a aproximação entre os grupos políticos e a elaboração de uma nova eleitoral que vai reger as eleições parlamentares no Líbano, em 2009.

A tendência é que o encontro traga mais tranquilidade para as ruas libanesas: ou seja, para o cidadão comum.


MIL MORTOS

Passou de mil o número de soldados estrangeiros que morreram no Afeganistão desde a queda do regime talibã no final de 2001. De acordo com o site icasualties.org., que faz a contagem, nesta segunda-feira, chegou a 1.002, sendo 624 militares de nacionalidade norte-americana, os invasores estrangeiros mortos naquele país asiático.