quinta-feira, 20 de março de 2008

GUERRA AO IRAQUE: PESADELO SEM FIM

No dia do aniversário de 5 anos da invasão do Iraque, os Estados Unidos comemoraram a data com um novo massacre de inocentes.

Um bombardeio norte-americano matou seis civis nas proximidades da cidade de Samarra, no norte do Iraque, segundo a polícia iraquiana.

Os Estados Unidos afirmam que as mulheres e crianças mortas eram "terroristas", termo amplamente usado para justificar a matança de inocentes.

As vítimas se juntam as dezenas de milhares de pessoas que morreram em decorrência da violência causada pela ocupação do território iraquiano.

A Organização Mundial de Saúde fala em até 220 mil mortos. Outras entidades colocam em um milhão o número de iraquianos que perderam a vida devido a invasão norte-americana.

Os Estados Unidos e aqueles que apoiaram o terrorismo norte-americano são culpados por esta tragédia.

Pelas regras internacionais, a segurança de uma nação ocupada é responsabilidade do país invasor. Portanto, qualquer ato de violência recai sobre os Estados Unidos, independemente de quem pratica a violência.

A tão propagada democracia não chegou ao Iraque e as armas de destruição em massa nunca foram encontradas. Ambos os assuntos foram usados como pretexto para a invasão do Iraque.

Agora é tarde. As feridas foram abertas e o trauma da guerra vai perdurar por muitos anos afetando a paz mundial.

Que vitória é esta da qual falam o assassino do presidente norte-americano George W. Bush e os membros do grupo político-religioso que o apoia?

O povo iraquiano vive uma tragédia sem fim que faz com que muitos sintam saudades do antigo regime de Saddam Hussein.

Gastam mais de US$ 3 trilhões para levar o caos que hoje domina o país em todas áreas. Não há segurança, a economia continua debilitada, o sistema de saúde é precário, o desemprego é grande, a evasão escolar é alta e os casos de prostituição se tornam cada vez mais comuns nos lares dos iraquianos.

Os Estados Unidos também sofrem os efeitos de sua política satânica. A maior potência do mundo esta a beira de uma recessão, o número de desabrigados têm aumentado nas ruas, o poder aquisitivo diminuiu e o país vem perdendo respeito em todo o mundo. Isto sem contar que mais de 20% dos terroristas norte-americanos mobilizados já foram mortos ou feridos no Iraque.

Bush não ofende só os iraquianos quando canta vitória no Iraque. Considerar as barbáries e atrocidades cometidas em solo iraquiano como um sucesso é um insulto e uma afronta a dignidade de toda a humanidade.


quarta-feira, 12 de março de 2008

O TERROR ISRAELENSE E A COLÔMBIA

O Tribunal de Moscou autorizou a extradição para a Colômbia do ex-coronel israelense, o mercenário Yair Klein, condenado à revelia no país por terrorismo.

Klein tem pendente na Colômbia uma condenação de dez anos e oito meses de prisão, que lhe foi imposta em 2001 por "instrução, treinamento em táticas, técnicas e procedimentos militares terroristas", crimes que se agravaram por "terem sido cometidos com mercenários".

Klein treinou comandos paramilitares no início da década de 80, quando surgiram na região colombiana de Magdalena Medio os grupos camponeses conhecidos como "autodefesas", que tinham o objetivo de combater as guerrilhas esquerdistas.

Estes grupos armados se transformaram mais tarde nas Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), acusadas de vários crimes de lesa-humanidade e que, após negociarem com o Governo entre 2003 e 2006, desmobilizaram mais de 31 mil de seus combatentes.

Segundo as investigações, Klein esteve a serviço dos extintos chefões do Cartel de Medellín, entre eles Gonzalo Rodríguez Gacha e Pablo Escobar.

O mercenário israelense foi preso em agosto do ano passado no aeroporto Domodédovo, em Moscou, quando pretendia viajar para Israel.

Sua prisão foi realizada por soldados do Departamento antiterrorista do Ministério do Interior da Rússia e por agentes da Interpol. Klein é procurado em mais de 180 países do mundo.

A participação de terroristas israelenses no conflito colombiano já havia sido denunciado pelo comando das Farc ( Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia ), em julho de 2005.

Nesta época, o jornal colombiano “Semana” publicou a notícia de que um grupo israelense, composto por ex-oficiais do exército de Israel, está colaborando na luta contra os insurgentes e os narctraficantes.

Segundo o jornal, o grupo é formado por três generais e um coronel israelensese reformados, todos especializados em inteligência e contra-espionagem.

Estes mercenários israelenses assassinaram camponeses na Colômbia e jogaram a culpa sobre as Farc.

A participação israelense no conflito colombiano não se limita apenas aos mercenários sionistas. Recentemente, o governo israelense vendeu aviões de guerra para as Forças Armadas da Colômbia combater as guerrilhas de esquerda.


HIPOCRISIA IANQUE

Esta é ótima. Em janeiro deste ano, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez um giro a vários países do Oriente Médio no qual instigou os países árabes a fazerem guerra contra os iranianos.

Eis que a Casa Branca afirmou, hoje (12), que ninguém no governo norte-americano quer uma guerra com o Irã.

"Não há ninguém na administração que esteja sugerindo outra coisa que não seja uma abordagem diplomática com o Irã", salientou a porta-voz Dana Perino.

A declaração foi uma resposta sobre a renúncia do almirante William Fallon como chefe das operações militares dos Estados Unidos no Oriente Médio e Ásia Central.

Fallon renunciou depois de ter sido acusado de ter opiniões diferentes à política de Bush em relação ao Irã.

Ou seja, se tiver que ter um guerra com os iranianos, quem terá que fazer o jogo sujo são os árabes, enquanto os norte-americanos e os israelenses, os maiores interessados nesta guerra, assistem de "camarote" os dois povos se degolando e se destruindo.

Não é para menos que os norte-americanos evitam uma guerra direta com os iranianos. Eles não estão dando conta nem do Iraque, onde nos últimos dias pelo menos oito invasores norte-americanos morreram, imaginem então do Irã que tem um povo unido e bem mais evoluído e preparado do que o iraquiano.


LISTA SEM CREDIBILIDADE

O governo sírio protestou hoje contra os Estados Unidos pelo relatório publicado ontem por Washington, no qual a Síria aparece na "lista negra" dos principais violadores de direitos humanos do mundo.

Damasco assegurou que a administração americana não tem autoridade moral para julgar a Síria, segundo informou hoje a agência estatal de notícias Sana.

"As acusações feitas por parte do governo americano se baseiam em motivos políticos, e não em dados objetivos", declarou uma fonte oficial do Ministério de Assuntos Exteriores citada pela agência Sana.

A mesma fonte destacou que se o relatório elaborado anualmente pelo Departamento de Estado americano sobre os direitos humanos fosse realmente objetivo, teria que incluir o próprio EUA entre os principais violadores destes direitos.

A prisão de Guantánamo (Cuba), a de Abu Ghraib (Iraque), os vôos secretos fretados pela CIA (serviço secreto de inteligência dos EUA) para transportar supostos terroristas e os campos de detenção ilegais, são alguns dos exemplos citados pelo o Ministério de Assuntos Exteriores para demonstrar a violação dos direitos humanos por parte do governo americano de George W. Bush.

"A última prova disso é o veto de Bush à proibição de alguns métodos de tortura em seu país", acrescentou. A fonte também criticou os EUA por sua indiferença perante a violação de direitos humanos básicos por parte de Israel na Faixa de Gaza e pelo assassinato de crianças pelas mãos do Exército israelense.

O Departamento de Estado americano elabora um extenso relatório anual sobre a situação dos direitos humanos em praticamente todos os países do mundo.

No relatório de 2007, publicado ontem, os EUA asseguram que há dez países cujos dirigentes "não prestam contas" entre eles a Síria, junto à Coréia do Norte, Mianmar, Irã, Cuba ou Belarus.

A Síria costuma aparecer nas "listas negras" dos EUA, entre os países rebeldes e pouco democráticos, que apóiam o terrorismo ou que não respeitam os direitos humanos.


TERRORISMO APLAUDIDO

O Parlamento australiano aprovou hoje uma moção comemorativa em que expressa apoio a Israel.

O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, participou do evento e fez vários elogios a Israel, entidade que pratica o terrorismo e genocídio no Oriente Médio.

Ao apoiarem Israel, o parlamento e o primeiro-ministro australiano ignoraram os crimes que os israelenses praticaram nas últimas décadas, principalmente, contra os civis, e se posicionaram a favor do terrorismo sionista.

Por conta disso, as autoridades australianas não possuem o direito agora de reclamar quando alguém elogiar aqueles que cometem ataques contra os australianos.

A sorte é que nem todos na Austrália são insensatos. A moção foi criticada por alguns membros do Partido Trabalhista de Rudd e líderes sindicais.

Esses membros trabalhistas usaram amplos espaços publicitários nos jornais australianos para qualificar a moção de a "celebração do triunfo do racismo e da limpeza étnica dos palestinos".

Além disso, vários manifestantes se reuniram em frente ao prédio do Parlamento para condenar as incursões israelenses em território palestino.


segunda-feira, 3 de março de 2008

ESTADOS UNIDOS DESESTABILIZAM A AMÉRICA DO SUL E O ORIENTE MÉDIO

Não é só no Oriente Médio que a situação está tensa e pode descambar para uma guerra generalizada.

Na América do Sul, mais precisamente na Colômbia, o regime de Álvaro Uribe, aliado dos Estados Unidos, assim como Israel faz no OM, resolveu usar a violência e transgredir a soberania de outros países para impor seus objetivos.

A situação é bastante preocupante depois que a Colômibia violou o território equatoriano para matar um importante líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), neste sábado (01), e obrigou a Venezuela e o Equador a fecharem suas respectivas embaixadas em solo colombiano e ordenar o envio de tropas militares à fronteira com o país agressor.

O Equador foi mais longe. Considerou o ataque um ato de guerra, expulsou o embaixador colombiano de seu território e exigiu desculpas de Uribe que foi chamado de "mafioso" e "filhote dos Estados Unidos" pelo presidente venezuelano Hugo Chavez.

O envio de tropas venezuelanas para a fronteira com a Colômbia é uma medida preventiva por parte da Venezuela que entendeu muito bem a mensagem enviada com o assassinato do líder das Farc, Raul Reyes.

As tensões na América Latina se assemelham com as do Oriente Médio no fato de que em ambos os casos há a ingerência dos Estados Unidos.

Os norte-americanos, com a ajuda de seus aliados, instigam a violência sob o pretexto de combater grupos guerrilheiros que se opõem a rezar a cartilha do Tio Sam.

Os colombianos devem resolver seus problemas sem a interferência externa. Porém, com a existência de um governo submisso como o de Uribe fica difícil acreditar que a paz chegue em breve.

Os norte-americanos não têm o interesse de colocar um fim do conflito colombiano, pois precisam de uma justificativa para manter sua presença militar na região ameaçando inclusive o Brasil e suas riquezas naturais.

O mesmo vale para o OM, onde os Estados Unidos sempre procuram manter acesa a chama das guerras e da discórdia como ocorre, por exemplo, no Líbano para onde mandaram o destróier USS Cole e outros dois navios de guerra com o intuito de intimidar os libaneses e evitar uma solução para a crise política que atinge o país.

É um erro permitir a interferência norte-americana no conflito da Colômbia, assim como tem sido uma tremenda besteira deixar os Estados Unidos agirem no OM, uma região que tem testemunhado várias guerras e vive sem esperança de vê-las acabarem tão cedo.


domingo, 2 de março de 2008

POR QUAIS CRIMES ELAS FORAM MORTAS?





Mãe palestina segura corpo da filha de 21 meses morta em um dos massacres de Israel. Acima crianças mortas nos ataques judaicos

A propaganda oficial dos terroristas israelenses diz que as agressões contra a Faixa de Gaza têm como alvo os militantes do Hamas.

Porém, o elevado número de civis mortos desmentem esta propaganda que não deixa nada a desejar a máquina de mentiras do regime nazista.

Informações dão conta de que Israel enviou vários especialistas em propaganda para suas embaixadas e outras representações diplomáticas em vários países para auxiliar na divulgação de notícias que ajudam a justificar os massacres perante a opinião pública mundial.

De acordo com a palestina Imán Asaleya, 42, que precisou abandonar a casa em que mora com o marido e os quatro filhos no leste do campo de refugiados de Jabalya, os israelenses atacam deliberadamente os civis.

"Quando vi como os disparos dos tanques atingiam as casas de nosso bairro, matando a mulheres e crianças, decidi pegar meus filhos e sair dali para salvar suas vidas. Se tivéssemos ficado, eu os teria perdido" declarou Imán.

Segundo ela, "Israel não está lutando contra o Hamas e não está realizando estas operações para impedir o lançamento de foguetes contra seu território, mas sim provocando uma guerra contra todo o povo palestino. Israel mata as pessoas sem distinção".

As emissoras de TV de Gaza mostravam imagens de casas destruídas, ambulâncias e médicos atendendo feridos e cobrindo corpos, inclusive crianças e bebês.

"Estão atacando por todas as partes. Não diferenciam crianças, mulheres, idosos. Dizem que os foguetes são a razão dos ataques, mas morreram mais de vinte crianças e mais de quinze mulheres. Por acaso pode um bebê de seis meses lançar foguetes?", questionou o membro do Fatah ouvido pela Efe.

Segundo números do Ministério da Saúde local, ao menos cem pessoas morreram e mais de trezentas ficaram feridas desde quarta-feira.

Os hospitais e os serviços de ambulância de Gaza entraram em colapso, o que levou o Egito a abrir a passagem fronteiriça de Rafah para permitir a passagem dos feridos e o atendimento em seus hospitais.

"Não temos ajuda médica suficiente, pois parte das equipes médicas não funcionam e temos uma grave escassez de combustível para as ambulâncias", disse à Efe Moaweya Hassanein, chefe dos serviços de emergência em Gaza.

Em diversas localidades aconteciam neste domingo os funerais de dezenas de palestinos, cujos corpos eram envolvidos em bandeiras e carregados em direção aos cemitérios por homens que bradavam frases pedindo revanche contra Israel.

Hazem Abu Shanab, membro do Fatah em Gaza, acusou Israel de "cometer crimes contra a humanidade nesta guerra" e disse à Efe que os israelenses "deverão pagar por isso".

Diversos grupos armados que atuam no local afirmaram que a ofensiva israelense não impedirá que continuem atacando as regiões limítrofes à faixa. É o caso do Comitê de Resistência Popular, cujo porta-voz assegurou à imprensa que "os duros ataques israelenses tornarão os milicianos mais fortes". Com agências.


MASSACRES CONSTRAGEM MAHMOUD ABBAS

As agressões e os massacres israelenses obrigaram o presidente palestino Mahmoud Abbas a suspender as negociações com o governo de Ehud Olmert.

A atitude de Mahmoud Abbas, o homem que tem a missão de vender a falsa imagem de que é possível a paz com os criminosos sionistas, foi o minímo que se esperava de um político que cada vez mais perde credibilidade e legitimidade junto a população palestina.

Mahmoud Abbas sabe que qualquer contato com os israelenses neste momento seria mal visto pelo povo palestino que está sendo degolado diante dos olhos do mundo sem que ninguém faça nada.


NOVOS NAZISTAS


Para quem tinha dúvida da mentalidade assassina que move os membros do governo isralense, a declaração feita, na sexta-feira passada (29), pelo vice-ministro da Defesa de Israel, Matan Vilnai, ameaçando os palestinos com um "Holocausto", é a maior prova da pervesidade e crueldade dos líderes sionistas.

A afirmação de Vilnai não foi sequer condenada no Conselho de Segurança das Nações Unidas que tem por costume se reunir e condenar em tempo recorde qualquer declaração que seja considerada anti-israel.

Em cinco dias de agressões militares mais de 105 palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia já foram assassinados por Israel, incluindo várias mulheres e 39 crianças, e outras 200 pessoas ficaram feridas.

Os nazistas israelitas se enganam ao achar que a política de massacres vai acabar com a determinação do povo palestino de reaver os territórios usurpados e viver livre em suas terras.

Os massacres sionistas só reforçam a idéia de que a resistência é o melhor caminho para acabar com a ocupação e que conversar com os israelenses é inútil, pois as negociações não levam a lugar nenhum.

Afinal de contas, como é que se constrói a paz com nazistas como Vilnai, Ehud Olmert, Shimon Peres ou Ehud Barak, entre outros criminosos mais? Simplesmente, não tem como, principalmente, quando estes assassinos sabem que vão ficar impunes a cada crime cometido contra inocentes civis.


LÍDER PEDE UNIÃO PARA DETER TERRORISMO DE ISRAEL NA PALESTINA

O grão-aitolá Ali Khamenei pediu a união dos muçulmanos e seus líderes contra as agressões israelenses na Faixa de Gaza, que já mataram mais de cem palestinos.

Khamenei também responsabilizou os Estados Unidos pelos "crimes militares" em Gaza e disse que "as mãos do governo norte-americano estão manchadas do sangue dos inocentes da nação palestina."

"É com o apoio daquele governo opressor (dos EUA) que os sionistas (Israel) estão cometendo pecados com impunidade", disse Khamenei em declaração lida na televisão estatal.

"O povo islâmico deve se erguer e os líderes islâmicos devem bater na cara do regime de ocupação (de Israel) com a fúria de suas nações," dizia a declaração.

"A nação dos EUA sabe que seus líderes estão sacrificando a honra humana aos pés dos sionistas desta maneira?", indagou.


IRAQUE É PIOR DO QUE O VIETNÃ

A ex-secretária de Estado americana Madeleine Albright considera a guerra no Iraque "muito pior" do que a no Vietnã e diz que é a "maior catástrofe" da política externa de seu país, segundo publica a revista "Focus" em sua edição de segunda-feira.

A publicação adiantou hoje que, para Albright, de 70 anos, a guerra deteriorou o prestígio internacional e a democracia dos Estados Unidos, da qual fez parte no Governo de Bill Clinton, entre 1997 e 2001.

A ex-secretária de Estado conta que antes, ao escutarem o nome de seu país, "as pessoas pensavam na libertação da Europa dos nazistas ou no Plano Marshall", mas agora pensam "na baía de Guantánamo e em Abu Ghraib".

Albright, que já se mostrou contrária às políticas do atual presidente americano, George W. Bush, em várias ocasiões, destaca a importância de que seu país participe do cenário internacional, mas adverte que não deve "dizer aos demais o que têm que fazer".


Segundo a ex-secretária de Estado, os americanos devem compreender que a liberdade e a segurança dos EUA "dependem de como vêem o mundo e de como o mundo os vê".


O texto acima é da agência de notícia espanhola EFE e foi publicado em vários sites hoje (02).
Está certo que Madeleine Albright faz parte dos círculos do Partido Democrata e atuou no governo Bill Clinton e alguém pode até dizer que ela deu estas declarações pensando nas eleições nos Estados Unidos.

Mas, suas afirmações não deixam de ser interessantes uma vez que comandou a política externa norte-americana por vários anos e compreende bem como o país mais rico do mundo se torna a cada dia mais odiado e, por tabela, mais vunerável a ataques.

A política norte-amerciana de "dizer aos demais o que têm que fazer", conforme expressão usada por Madeleine Albright, tem desestabilizado vários países e dificultado também a solução de diversos conflitos no mundo.


VISITA HISTÓRICA


O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chegou hoje (02) ao Iraque onde realiza uma visita histórica de dois dias e, até pouco tempo atrás inimaginável, para fortalecer as relações políticas, econômicas e de segurança com o país vizinho com o qual travou uma guerra feroz na década de 80.

Ahmedinajed recebeu uma calorosa recepção dos mais altos dirigentes do governo iraquiano com os quais manteve conversações.

O presidente iraniano não escondeu a alegria de visitar Bagdá sem a presença do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, mas por outro lado mostrou sua insatisfação com a ocupação norte-americana que tem debilitado o Iraque e favorecido o terrorismo em todo o Oriente Médio. "Um Iraque unido, forte e avançado beneficia a todos os povos da região", afirmou.

Por sua vez, o presidente iraquiano, Jalal Talabani, agradeceu a ajuda que o Irã deu ao povo iraquiano durante a ditadura do regime comandado por Saddam.

Em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro iraquiano, Nuri Al-Maliki, Ahmedinejad disse que sua visita abre um novo capítulo nas relações bilaterais entre o Irã e o Iraque.

Entre os assuntos debatidos estão questões como petróleo, energia, indústria, comércio, cultura e a segurança.

Na ocasião, pediu a união entre o Irã, o Iraque e a Turquia para combater os separatistas curdos que recebem armamento e apoio de Israel e dos Estados Unidos para promover ataques terroristas contra estes três países.

Ahmadinejad, afirmou também que a invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003 favoreu o aparecimento de "terroristas" no Oriente Médio.

"Há seis anos, não havia terroristas em nossa região. Desde que os estrangeiros puseram os pés, eles apareceram", declarou o presidente iraniano durante entrevista à imprensa junto com Abdel Aziz Hakim, o líder do poderoso partido Conselho supremo islâmico do Iraque (CSII).

Quanto as constantes acusações dos Estados Unidos que apoiam grupos insurgentes, Ahmadinejad rechaçou estas alegações e disse que o comportamento do presidente George W. Bush de acusar sempre os outros sem prova, só "aumenta os problemas". "O povo iraquiano não gosta dos Estados Unidos", disse.