Em carta enviada ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, o governo iraniano protestou oficialmente contra as declarações em que a pré-candidata à presidência dos Estados Unidos, a senadora Hillary Clinton, prega a violência contra o Irã.
No dia 22 de abril, Hillary ameaçou "eliminar" o Irã, caso o país lançasse um ataque contra Israel.
"Quero que os iranianos saibam que, se eu for presidente, vamos atacar o Irã. Seríamos capazes de completamente aniquilá-los, nos próximos dez anos, caso eles sejam tolos o suficiente em lançar um ataque contra Israel."
O governo de Teerã afirmou que as declarações de Hillary são "provocativas e irresponsáveis".
Para alguns, as declarações de Hillary podem ser vistas como eleitoreiras, ditas com o intuito de conquistar o apoio e os votos dos judeus norte-americanos.
Porém, este tipo de visão perigosa e equivocada deve ser rechaçada.
Mais que eleitoreira, as afirmações de Hillary são criminosas e ofensivas, não somente ao governo, mas também ao povo iraniano, incluindo, centenas de milhares de norte-americanos de origem iraniana que vivem nos Estados Unidos.
Se Hillary quer conquistar os judeus com este tipo de declarações, o assunto é mais sério do que pensamos, porque dá a entender que os judeus norte-americanos são extremistas e agressivos ao ponto de precisarem ouvir um discurso criminoso e preconceituoso deste para serem agradados.
O tiro pode sair pela culatra, uma vez que outras parcelas do eleitorado norte-americano, como os árabes por exemplo, podem ver as declarações de Hillary como prova de que a senadora vai continuar com a política cega de apoiar o terrorismo judaico no Oriente Médio.
As declarações de Hillary foram precedidas de afirmações semelhantes de outros pré-candidatos à Casa Branca, entre eles, o republicano John McCain.
A única certeza nesta história é a de que estão enganados aqueles que pensam haver diferenças entre democratas e republicanos.
Pelo menos para o Oriente Médio, a atuação política dos dois partidos é igual, caracterizada pela falta de esperança de que algum tipo de mudança de postura será adotada para levar a paz àquela região conturbada do mundo.
Pelo jeito, pedir o derramamento do sangue das crianças iranianas tem se tornado sinônimo de ganho de votos nas eleições norte-americanas, principalmente junto à comunidade judaica dos Estados Unidos, país praticante do terrorismo e genocídio no mundo.
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