Na vida, tudo tem um limite. As pessoas podem aguentar serem injustiçadas por um tempo, mas não por todo o tempo. Um dia esta paciência estoura e uma atitude mais enérgica é tomada. Quando o opressor não se toca de que está na hora de parar por conta própria, o jeito é fazer ele mudar pela força.
É exatamente isso o que está acontecendo no Líbano, onde os grupos da oposição libanesa praticamente derrotaram as milícias pró-Israel e Estados Unidos integradas por membros de facções que estão controlando ilegalmente o Governo libanês.
Informações dão conta de que a oposição libanesa já domina quase toda a parte ocidental da capital Beirute, onde foram registrados ontem violentos confrontos.
Ainda há conflitos em algumas áreas, informou uma fonte libanesa ao blog Leitura Franca.
Membros das milícias pró-Israel e Estados Unidos se entregaram em massa tanto para a oposição quanto para o exército libanês e fugiram, deixando para trás várias bases que mantinham na capital libanesa.
Há informações também, não negadas até agora, de que o embaixador da Arábia Saudita no Líbano aconselhou o primeiro-ministro ilegítimo do Líbano, Fouad Siniora, a renunciar.
A renúncia de Siniora, que é apoiado por Israel, Estados Unidos e Arábia Saúdita, e a formação de um novo governo de união nacional, é a principal demanda dos grupos da oposição para botar fim a crise política que assola este pequeno país em tamanho, mas grande em seus problemas.
Apesar da violência, a guerra para colocar um fim nas injustiças praticados pelos bandidos e traidores que controlam ilegalmente o governo libanês foi necessária.
Para alguns analistas, a atitude da oposição foi preventiva e vai evitar uma guerra civil futuramente. Isto porque com a vitória militar, a oposição mostrou que é mais forte e que os partidários da situação não possuem condições de travar uma guerra maior.
O minímo que se espera agora é a que a oposição faça o trabalho completo e não deixe de lutar até a renúncia total e o julgamento daqueles que nos últimos dois anos venderam o Líbano para os inimigos dos libaneses: os Estados Unidos e Israel.
A decisão de guerrear contra os traidores foi correta e foi adotada depois de uma série de medidas tomadas ilegalmente para sabotar o maior orgulho do mundo árabe, e não só dos libaneses, que é a resistência comandada pelo Hezbollah contra Israel.
Mexer com a rede de telecomunicações usada pela resistência e que foi determinante nas vitórias dos libaneses sobre os terroristas judeus é um ato de traição.
Para quem não entende, esta rede telecomunicações é um sistema de telefones interligados entre si por cabos que foi montado para facilitar a comunicação entre os líderes da resistência e evitar espionagem por parte do inimigo israelense.
Porém, na última terça-feira, os membros do governo ilegítimo do Líbano, pressionados pelos seus patrocinadores norte-americanos, tomaram uma decisão de que vão desmantelar esta rede de telecomunicações.
Ao tomarem esta decisão, os traidores sabiam muito bem o que estavam fazendo e o tipo de reação que este ato de agressão iria gerar.
Primeiro porque a luta contra Israel não terminou e o Líbano ainda está em estado de guerra contra o terror judaico. Segundo, não tinham respaldo constitucional para tomar este tipo de decisão, uma vez que o atual governo perdeu legitimidade desde o final de 2006, quando renunciaram todos os ministros representantes dos muçulmanos xiitas, maior e mais importante comunidade religiosa do Líbano.
Pelas regras acordadas em Taef, que colocaram fim a guerra civil libanesa (1975-1990), quando uma comunidade inteira está fora do governo, este último perde a legitimidade.
É o que acontece atualmente no Líbano. Os muçulmanos xiitas não possuem representantes no Governo. Portanto, nenhuma decisão deste governo tem valor.
A solução é a renúncia do gabinete de ministros e a formação de um novo governo que represente de fatos todos os libaneses e não os interesses dos terroristas judeus e norte-americanos, inimigos declarados do Líbano.
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