A oposição libanesa suspendeu a desobediência civil que vinha fazendo contra o governo ilegítimo do primeiro-ministro Fouad Siniora, que é patrocinado pelos Estados Unidos, Arábia Saudita e Israel.
A desobediência civil foi o mecanismo adotado pela oposição para forçar uma solução para a crise política que assola o país depois que os oposicionistas conseguiram por meio de ações militares obrigar o gabinete de Siniora a retroceder e anular duas decisões que sabotavam a resistência contra o Estado terrorista de Israel.
Um acordo foi alcançado sob o patrocínio da Liga Árabe para colocar um fim no conflito e estimular a retomada do diálogo entre a oposição e os grupos situacionistas.
O chefe da delegação árabe, o ministro de Relações Exteriores do Catar, Hamad bin Jassim bin Jabr Al-Thani, disse que o diálogo será retomado em Doha, capital do Catar.
Segundo Al-Thani, as partes se comprometeram a voltar ao diálogo e discutir a eleição do novo presidente do país, novas leis eleitorais para 2009 e a formação de um novo governo de unidade nacional. As armas da Resistência estão foram das negociações. Estas eram as principais demandas da oposição.
As estradas que haviam sido bloqueadas, incluindo aquelas que levam até o aeroporto, foram desobstruídas. Aviões partiram e aterrisaram hoje no aeroporto de Beirute.
É o Líbano voltando a normalidade depois de uma turbulência necessária para quebrar o impasse e forçar uma solução adequada para a crise.
Quem apostou na guerra civil ou sectária, perdeu. Não que o problema ainda esteja 100% resolvido. Mas agora que a oposição baixou a crista dos situacionistas que se revelaram fracos, apesar do apoio do Governo do genocida George W. Bush e da ditadura monárquica saudita, parece a solução que ficou mais fácil de ser alcançada.
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