quarta-feira, 2 de julho de 2008

O FIM DE UM DRAMA

A libertação da ex-candidata à presidência da Colômbia, Ingrid Betancourt, nesta quarta-feira (2), com outros 14 reféns em poder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), trouxe a esperança de que uma nova oportunidade rumo a paz se abriu para por fim ao longo conflito que há decadas afeta os colombianos.

Vários políticos colombianos e internacionais aproveitam o episódio com o intuito de apelar para que os guerrilheiros das Farc renunciem à luta armada e participem da vida política do país.

A euforia pelo resgate de Ingrid Betancourt é normal, ainda mais depois da imagem dramática que correu o mundo da ex-candidata sentada cabisbaixa e doente. De acordo com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, a ex-refém está bem de saúde.

Porém, ainda é cedo na avaliação de alguns analistas para se fazer uma afirmação mais incisiva sobre a desintegração total das Farc como sugerem outros especialistas no assunto. Há uma divisão de opiniões quanto ao futuro da Colômbia e das Farc.

Em todo o caso, o resgate de Ingrid Betancourt vai ser amplamente comercializado como uma grande vitória do atual presidente Álvaro Uribe e dos militares colombianos que impediram que ela fosse libertada há mais tempo, em outra oportunidade meses atrás, para evitar que os "louros" de sua libertação caíssem sobre o presidente venezuelano Hugo Chavez que vinha fazendo esforços, até então, para por um fim ao drama da ex-candidata.

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