quarta-feira, 16 de julho de 2008

HERÓIS E MÁRTIRES

Os últimos libaneses que ainda permaneciam detidos em cárceres israelenses, inclusive Samir Kuntar, foram libertados, nesta quarta-feira (16/07).

Eles já chegaram ao Líbano onde receberam uma calorosa recepção por parte da população, dos membros da Resistência, dos militares do exército e das autoridades libanesas.

A libertação dos combatentes libaneses é sem dúvida nenhuma uma grande vitória da Resistência Islâmica, comandada pelo Hezbollah, que não poupou esforços para colocar fim a um dos piores dramas causados pela ocupação isralense do território libanês: a questão dos prisioneiros em cárceres judaicos.

Por conta da invasão e da ocupação judaica, vários jovens, homens e mulheres, abriram mão de suas respectivas vidas para lutar em prol da liberdade e da dignidade de seu povo. Muitos deles, acabaram prisioneiros e os que se martirizam tiveram seus corpos retidos pelos israelenses.

Porém, este sacrifício todo só alimentou ainda mais o desejo de continuar com a resistência. Graças a esta luta, terras libanesas que foram ocupadas pelos terroristas judeus foram libertadas e os presos libaneses que estavam fadados a morrerem em cárceres judaicos foram soltos.

Além dos prisioneiros vivos, em trocas dos cadavéres de dois soldados, Israel teve que devolver os restos mortais de quase 200 combatentes árabes que se martirizaram em confrontos com os sionistas, muitos deles nas décadas de 1970 e 1980, quando o Hezbollah ainda nem existia.

Entre os corpos dos heróis que foram devolvidos, está o da combatente palestina Dalal Mughrabi que liderou um comando que matou mais de 30 militares israelenses em uma operação guerrilheira realizada em 1978.

O dia 16 de julho de 2008 é uma data histórica para toda a nação libanesa e árabe. Dia em que os libaneses conseguiram libertar todos os seus prisioneiros das mãos de seus inimigos israelenses. Dia em que o terror judaico foi derrotado pela determinação da resistência liderada pelo Hezbollah, que se reafirma cada vez mais como um grupo de libertação.

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