A propaganda oficial dos terroristas israelenses diz que as agressões contra a Faixa de Gaza têm como alvo os militantes do Hamas.
Porém, o elevado número de civis mortos desmentem esta propaganda que não deixa nada a desejar a máquina de mentiras do regime nazista.
Informações dão conta de que Israel enviou vários especialistas em propaganda para suas embaixadas e outras representações diplomáticas em vários países para auxiliar na divulgação de notícias que ajudam a justificar os massacres perante a opinião pública mundial.
De acordo com a palestina Imán Asaleya, 42, que precisou abandonar a casa em que mora com o marido e os quatro filhos no leste do campo de refugiados de Jabalya, os israelenses atacam deliberadamente os civis.
"Quando vi como os disparos dos tanques atingiam as casas de nosso bairro, matando a mulheres e crianças, decidi pegar meus filhos e sair dali para salvar suas vidas. Se tivéssemos ficado, eu os teria perdido" declarou Imán.
Segundo ela, "Israel não está lutando contra o Hamas e não está realizando estas operações para impedir o lançamento de foguetes contra seu território, mas sim provocando uma guerra contra todo o povo palestino. Israel mata as pessoas sem distinção".
As emissoras de TV de Gaza mostravam imagens de casas destruídas, ambulâncias e médicos atendendo feridos e cobrindo corpos, inclusive crianças e bebês.
"Estão atacando por todas as partes. Não diferenciam crianças, mulheres, idosos. Dizem que os foguetes são a razão dos ataques, mas morreram mais de vinte crianças e mais de quinze mulheres. Por acaso pode um bebê de seis meses lançar foguetes?", questionou o membro do Fatah ouvido pela Efe.
Segundo números do Ministério da Saúde local, ao menos cem pessoas morreram e mais de trezentas ficaram feridas desde quarta-feira.
Os hospitais e os serviços de ambulância de Gaza entraram em colapso, o que levou o Egito a abrir a passagem fronteiriça de Rafah para permitir a passagem dos feridos e o atendimento em seus hospitais.
"Não temos ajuda médica suficiente, pois parte das equipes médicas não funcionam e temos uma grave escassez de combustível para as ambulâncias", disse à Efe Moaweya Hassanein, chefe dos serviços de emergência em Gaza.
Em diversas localidades aconteciam neste domingo os funerais de dezenas de palestinos, cujos corpos eram envolvidos em bandeiras e carregados em direção aos cemitérios por homens que bradavam frases pedindo revanche contra Israel.
Hazem Abu Shanab, membro do Fatah em Gaza, acusou Israel de "cometer crimes contra a humanidade nesta guerra" e disse à Efe que os israelenses "deverão pagar por isso".
Diversos grupos armados que atuam no local afirmaram que a ofensiva israelense não impedirá que continuem atacando as regiões limítrofes à faixa. É o caso do Comitê de Resistência Popular, cujo porta-voz assegurou à imprensa que "os duros ataques israelenses tornarão os milicianos mais fortes". Com agências.
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