domingo, 2 de março de 2008

IRAQUE É PIOR DO QUE O VIETNÃ

A ex-secretária de Estado americana Madeleine Albright considera a guerra no Iraque "muito pior" do que a no Vietnã e diz que é a "maior catástrofe" da política externa de seu país, segundo publica a revista "Focus" em sua edição de segunda-feira.

A publicação adiantou hoje que, para Albright, de 70 anos, a guerra deteriorou o prestígio internacional e a democracia dos Estados Unidos, da qual fez parte no Governo de Bill Clinton, entre 1997 e 2001.

A ex-secretária de Estado conta que antes, ao escutarem o nome de seu país, "as pessoas pensavam na libertação da Europa dos nazistas ou no Plano Marshall", mas agora pensam "na baía de Guantánamo e em Abu Ghraib".

Albright, que já se mostrou contrária às políticas do atual presidente americano, George W. Bush, em várias ocasiões, destaca a importância de que seu país participe do cenário internacional, mas adverte que não deve "dizer aos demais o que têm que fazer".


Segundo a ex-secretária de Estado, os americanos devem compreender que a liberdade e a segurança dos EUA "dependem de como vêem o mundo e de como o mundo os vê".


O texto acima é da agência de notícia espanhola EFE e foi publicado em vários sites hoje (02).
Está certo que Madeleine Albright faz parte dos círculos do Partido Democrata e atuou no governo Bill Clinton e alguém pode até dizer que ela deu estas declarações pensando nas eleições nos Estados Unidos.

Mas, suas afirmações não deixam de ser interessantes uma vez que comandou a política externa norte-americana por vários anos e compreende bem como o país mais rico do mundo se torna a cada dia mais odiado e, por tabela, mais vunerável a ataques.

A política norte-amerciana de "dizer aos demais o que têm que fazer", conforme expressão usada por Madeleine Albright, tem desestabilizado vários países e dificultado também a solução de diversos conflitos no mundo.

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