Moughniyah se martirizou na terça-feira (12) em decorrência da explosão de um carro-bomba capital síria Damasco, depois de quase 30 anos de luta contra o terrorismo norte-americano e israelense que há décadas promove assassinatos e genocídio no Oriente Médio.
Uma multidão formada por pessoas vindas de todas as partes do país se reuniu para reverenciar uma das maiores lendas da resistência libanesa que teve participação efetiva na derrota israelense na guerra ocorrida em julho de 2006.
Em seu discurso, o secretário-geral do Hezbollah, Sayed Hassan Nasrallah, disse que a resistência continuará e que o sangue dos mártires não será demarrado em vão. "Se eles (israelenses) querem guerra, que venham, estamos preparados. Israel não terá à frente apenas um Imad Moughniyah, mas dezenas de milhares de combatentes que estão esperando o martírio", afirmou.
De acordo com a agência de notícia espanhola EFE, o caixão de Moughniyah, coberto com a bandeira amarela do Hezbollah, foi transportado em um interminável cortejo fúnebre pelas ruas do sul da capital libanesa.
Ainda segundo a EFE, as centenas de milhares de pessoas que acompanhavam o trajeto rumavam precedidas por milicianos uniformizados do Hezbollah que desfilavam como um exército, deixando evidente a posição de chefe militar que Moughniyah tinha no movimento.
"O Líbano nunca será israelense nem americano, nem se dividirá, nem será uma federação. Quem quiser um divórcio (uma referência ao líder druso Walid Jumblat), que vá a Washington ou a Tel Aviv. O Líbano sempre será o país da união nacional, da resistência, do martírio e da vitória", disse Nasrallah, se dirigindo aos adversários que são aliados dos Estados Unidos e de Israel.
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