Os iranianos comemoraram em grande estilo, hoje (11), mais um aniversário da Revolução Islâmica que, em 1979, derrubou a monarquia entreguista pró-Estados Unidos do Xá Reza Pahlevi e instaurou a república no país, devolvendo ao povo o direito de votar e escolher seus representantes sem interferências externas.
Falando para uma multidão de centenas de milhares de pessoas que se reuniram na principal praça de Teerã para celebrar os 29 anos de revolução, o presidente Mahmoud Ahmadinejad afirmou que em breve será lançado ao espaço um satélite com funções de telecomunicações "made in Iran", ou seja, 100% fabricado pelos cientistas iranianos.
"Caso um povo queira viver com orgulho e deseje dar o grito de justiça neste mundo cheio de maldades e de arrogância deve ter acesso aos últimos avanços científicos e tecnológicos, e a presença no espaço é um destes casos", concluiu o presidente.
O país já possui um satélite em órbita, mas o envio deste ao espaço foi realizado com a ajuda dos russos.
Na semana passada, os iranianos lançaram com sucesso um foguete como parte dos procedimentos preliminares para o lançamento do satélite Omid (que significa “Esperança”, em persa).
É claro que, para variar, os norte-americanos ficaram revoltados e desaprovaram a nova conquista iraniana como se este povo tivesse que pedir as bençãos para tudo aos Estados Unidos.
A estréia do Irã no clube espacial é mais um feito a ser contabilizado numa lista extensa de vitórias que os iranianos vêm acumulando nas últimas décadas em todos os campos, incluindo, o tecnológico, o militar e o nuclear, apesar de todas as tentativas de sabotagem que o país tem sofrido por parte de seus inimigos.
O anúncio de Ahmadinejad é de um simbolismo enorme uma vez que, há mais de 30 anos, em torno de 40 países, principalmente ocidentais e árabes, se uniram em torno do ex-ditador Saddam Hussein para fazer uma guerra cujo principal intuito era o de sabotar o povo iraniano como punição por terem derrubado um dos principais aliados dos norte-americanos no Oriente Médio.
Três décadas depois, os norte-americanos ainda dão demonstrações de inconformismo com a derrota que sofreram no Irã com a queda do xá por meio das constantes conspirações que fazem contra os iranianos, a última delas, em forma de sanções que até agora têm se mostrado ineficazes.
Todas as tramóias norte-americanas e sionistas não foram suficientes para apagar a chama da Revolução Islâmica que continua acesa até os dias de hoje não só no Irã, mas em diversos lugares do mundo, influenciando várias gerações que sentem atraídas pelo exemplos de indepedência e auto-determinação dos povos que foi dada ao mundo pelos iranianos.
Enquanto Saddam foi morto enforcado e o povo iraquiano vive o pesadelo de uma ocupação bárbara liderada pelos Estados Unidos, os iranianos se mantêm unidos na luta pelo desenvolvimento de seu país que muito em breve será, sem dúvida nenhuma, a maior potência do Oriente Médio.
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