Governos de países ocidentais, terroristas israelenses e ditaduras árabes se mobilizam para sabotar os resultados das eleições libanesas com medo da vitória da oposição liderada pelo Hezbollah
No próximo mês de junho, o mundo inteiro vai estar com a atenção voltada para os resultados de duas eleições importantes que vão ser realizadas no Oriente Médio: uma parlamentar no Líbano e outra presidencial no Irã.
Tanto o Irã como o Líbano, este último por causa do Hezbollah e sua vitoriosa Resistência, são dois atores de peso no cenário político regional. Os resultados que emergirão das urnas nestes dois países vão influenciar o futuro do Oriente Médio.
Sem dúvida nenhuma, e diferente do que muitos pensam, a atenção maior não é com as eleições iranianas, mas sim com a do Líbano, onde as pesquisas mostram que a oposição liderada pelo Hezbollah vai obter a maioria das 128 cadeiras do parlamento, garantindo o direito de apontar o nome do próximo primeiro-ministro do país.
Há décadas que o Líbano realiza eleições parlamentares e nunca ninguém se importou. Desta vez , a história é diferente. Todos estão com os olhos voltados para o pleito que se realizará, este ano, no dia 7 de junho. Este interesse repentino, em alguns casos, é negativo.
Os Estados Unidos, país que dá patrocínio ao terrorismo judaico, inlcusive para ceifar a vida de dezenas de milhares de cidadãos libaneses, estão se movimentando para sabotar a democracia libanesa, do mesmo jeito que fizeram na Palestina, após a vitória do Hamas, nas última eleições parlamentares.
Os norte-americanos, que possuem um histórico longo de violação dos direitos humanos, desrespeito as leis internacionais e apoio cego ao terror israelita, tem usado todo seu peso para influenciar os resultados das eleições libanesas.
Chegaram ao absurdo de enviar, na semana passada, o vice-presidente, Joe Biden, para ingerir nos assuntos internos libaneses.
Na viagem a Beirute, os encontros de Biden não se limitaram as autoridades libaneses que protocolarmente devem receber um líder estrangeiro quando este vem ao país como é o caso do presidente, do primeiro-ministro e do presidente do Parlamento.
Ele se reuniu também com os membros da coalização 14 de março, pró-Estados Unidos, para passar instruções diretas a este grupo que esta ameaçado de perder o poder no Líbano.
Detalhe: há 26 anos, uma autoridade norte-americana que ocupa um cargo tão importante como o de Biden não visitava o Líbano. Quebraram o boicote só para interferir nas questões políticas do país.
DER SPIEGEL
Outro assunto que gostaria de destacar, além das ingerências norte-americanas no Líbano, é sobre o criminoso artigo publicado, neste domingo (24/05), na versão online da revista "Der Spiegel", da Alemanha (terra dos nazistas, lembram?).
O periódico alemão, conhecido por publicar textos xenófobos que incitam o ódio contra árabes e muçulmanos, acusa na cara-de-pau o Hezbollah de ser o responsável pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês, Rafic Hariri, em fevereiro de 2005.
O autor do texto, Erich Follath, não apresenta provas e nem cita declarações. Daí, já dá para ver a credibilidade da acusação.
Follath apenas diz que a acusação se baseia em informações passadas por "fontes próximas" ao tribunal especial criada pelas Nações Unidas para julgar os autores do ataque que matou Hariri. Segundo ele, estas fontes disseram que existem indícios de que o Hezbollah pode estar envolvido com o assassinato de Hariri.
Abaixo o trecho do texto em inglês. A grafia é do blog.
"But now there are signs that the investigation has yielded new and explosive results. SPIEGEL has learned from sources close to the tribunal and verified by examining internal documents, that the Hariri case is about to take a sensational turn. Intensive investigations in Lebanon are all pointing to a new conclusion: that it was not the Syrians, but instead special forces of the Lebanese Shiite organization Hezbollah ("Party of God") that planned and executed the diabolical attack. Tribunal chief prosecutor Bellemare and his judges apparently want to hold back this information, of which they been aware for about a month. What are they afraid of?"'
Follath afirma, em um argumento fraco e absurdo, que Hariri foi assassinato por causa de sua crescente popularidade junto aos libaneses. Esta popularidade teria, conforme a propaganda da "Der Spiegel", desgostado o líder do Hezbollah, dando a entender que o Sayed Hassan Nasrallah tem fixação pelo poder e que estaria disposto a eliminar quem o impedisse de dominar a massa libanesa.
"This leaves the question of motive unanswered. Many had an interest in Hariri's death. Why should Hezbollah -- or its backers in Iran -- be responsible?
Hariri's growing popularity could have been a thorn in the side of Lebanese Shiite leader Nasrallah. In 2005, the billionaire began to outstrip the revolutionary leader in terms of popularity. Besides, he stood for everything the fanatical and spartan Hezbollah leader hated: close ties to the West and a prominent position among moderate Arab heads of state, an opulent lifestyle, and membership in the competing Sunni faith. Hariri was, in a sense, the alternative to Nasrallah."
É bom destacar que o secretário-geral do Hezbollah, Sayed Hassan Nasrallah, é o líder mais popular do mundo árabe. A alegação de ele estaria preocupado com a popularidade de Rafic Hariri é tão falsa quanta dizer que dois mais dois são cinco.
Hariri nem era tão popular assim. Muitos libaneses não gostavam do ex-primeiro-ministro, assim como não gostam do filho dele Saad, por vários motivos, entre eles, a maneira como ele desapropriou muitas famílias sem as devidas indenizações do centro histórico de Beirute.
Além disso, não é de hoje que os Estados Unidos, os terroristas israelenses e as ditaduras árabes tentam denegrir a imagem do Sayed Hassan Nasrallah para afetar a popularidade dele junto a massa árabe.
Esta aliança satânica de fanáticos norte-americanos, criminosos sionistas e ditadores árabes se utilizam de vários veículos de comunicação para alcançarem seus objetivos. Daí, não ser surpresa nenhuma o artigo da "Der Spiegel" ou o comportamento da televisão saudita pró-Israel, Al-Arabiya, que é conhecida por estimular a violência e intrigas entre muçulmanos xiitas e sunitas.
ARGUMENTOS FRACOS
As acusações da "Der Spiegel" são sem pé e nem cabeça. Qualquer um que ler atentamente o texto alemão, veiculado depois da visita do vice-presidente dos Estados Unidos ao território libanês, chegará a conclusão que as informações trazidas por Erich Follath são mentirosas e fazem parte de uma conspiração política contra os muçulmanos do Líbano.
Em vários trechos do artigo, principalmente, em sua introdução, o autor apela para o lado emocional das pessoas.
As afirmações possuem o objetivo claro de criar um factóide para atingir o Hezbollah às vésperas das eleições libanesas do qual o Partido de Deus será um dos principais vitoriosos.
Procura também gerar tensões sectárias, criando divergências entre os muçulmanos xiitas e sunitas, uma vez que o autor do texto repete diversas (a exemplo dos nazistas) a comunidade religiosa da qual o Hezbollah faz parte, para não deixar dúvidas de que a morte do Hariri, que tinha boas relações com o Hezbollah na época de seu assassinato, foi uma agressão de um grupo religioso contra o outro.
A forma como foi escrita o artigo busca afastar qualquer suspeita sobre a participação de Israel e dos Estados Unidos na morte de Hariri.
Há setores da imprensa que acusam "esquadrões da morte" criados na "guerra contra o terrorismo" e comandados pelo ex-vice-presidente norte-americano Dick Cheney, um dos principais representantes de Israel, nos Estados Unidos, de estarem por trás não só do assassinato do ex-prêmier libanês, mas também da morte da líder paquistanesa Benazir Bhutto.
O artigo do "Der Spiegel" é publicado no momento em que o Líbano inteiro está chocado com a descoberta e captura de várias redes de espionagem plantadas pelos terroristas judeus para sabotarem o Líbano.
Pelo menos 20 pessoas já foram presas acusadas de espionarem para Israel, nos últimos meses. Entre elas, há dirigentes do Movimento 14 de Março, pró-Estados Unidos. Com os traidores foram apreendidos computadores, câmeras, aparelhos de celular e outros equipamentos de espionagem fornecidos pelo Mossad israelense.
Os espiões tinham a missão, principalmente, de ajudar Israel a montar um banco de dados de alvos que deveriam ser atingidos em uma futura agressão judaica contra o Líbano.
A presença destas redes de espionagem representam uma violação da Resolução 1701 da ONU. O Líbano já apresentou queixa contra os terroristas israelenses nas Nações Unidas.
Baixaria em época de eleições é comum em vários países. No Brasil, a principal aconteceu no pleito presidencial de 1989, na disputa entre o então candidato Lula e seu adversário Fernando Collor de Melo, no famoso caso Lurian.
No Líbano, a baixaria é orquestrada de fora para dentro com ajuda de elementos internos que recorrem aos métodos mais espúrios e infames para se manterem no poder.
REPERCUSSÃO
As alegações da revista "Der Spiegel" de que o Hezbollah matou o ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, foram repudiadas pela porta-voz do Tribuna Especial para o Líbano, Radiya Ashouri.
Em entrevista para o site libanês Al-Intiqad, a porta-voz afirmou que "nós não sabemos de onde a revista Der Spiegel tirou estas informações e não sabemos de onde eles trouxeram esta história".
Radiya Ashouri ressaltou que o procurador-geral do caso, Daniel Bellemare não divulga comentários relacionados as investigações sobre a morte de Hariri.
Ela também negou que algum membro do gabinete da promotoria tenha falado para a revista alemã. A porta-voz confirmou, porém, que recebeu um e-mail da "Der Spiegel" com algumas perguntas. A resposta dela foi de que o tribunal não fala sobre as investigações por meio da imprensa. Ela acrescentou que qualquer informação sobre o assunto é dada diretamente pelo Bellemare.
O Hezbollah divulgou comunicado negando as informações da revista "Der Spiegel", as quais classificou de "fabricadas histórias policiais". “Publicar estas acusações, atribuindo-as a fontes próximas do tribunal especial da ONU fragiliza a credibilidade do trabalho do tribunal e exige que se tomem medidas firmes e claras contra quem as publica”, diz um comunicado do Hezbollah.
No próximo mês de junho, o mundo inteiro vai estar com a atenção voltada para os resultados de duas eleições importantes que vão ser realizadas no Oriente Médio: uma parlamentar no Líbano e outra presidencial no Irã.
Tanto o Irã como o Líbano, este último por causa do Hezbollah e sua vitoriosa Resistência, são dois atores de peso no cenário político regional. Os resultados que emergirão das urnas nestes dois países vão influenciar o futuro do Oriente Médio.
Sem dúvida nenhuma, e diferente do que muitos pensam, a atenção maior não é com as eleições iranianas, mas sim com a do Líbano, onde as pesquisas mostram que a oposição liderada pelo Hezbollah vai obter a maioria das 128 cadeiras do parlamento, garantindo o direito de apontar o nome do próximo primeiro-ministro do país.
Há décadas que o Líbano realiza eleições parlamentares e nunca ninguém se importou. Desta vez , a história é diferente. Todos estão com os olhos voltados para o pleito que se realizará, este ano, no dia 7 de junho. Este interesse repentino, em alguns casos, é negativo.
Os Estados Unidos, país que dá patrocínio ao terrorismo judaico, inlcusive para ceifar a vida de dezenas de milhares de cidadãos libaneses, estão se movimentando para sabotar a democracia libanesa, do mesmo jeito que fizeram na Palestina, após a vitória do Hamas, nas última eleições parlamentares.
Os norte-americanos, que possuem um histórico longo de violação dos direitos humanos, desrespeito as leis internacionais e apoio cego ao terror israelita, tem usado todo seu peso para influenciar os resultados das eleições libanesas.
Chegaram ao absurdo de enviar, na semana passada, o vice-presidente, Joe Biden, para ingerir nos assuntos internos libaneses.
Na viagem a Beirute, os encontros de Biden não se limitaram as autoridades libaneses que protocolarmente devem receber um líder estrangeiro quando este vem ao país como é o caso do presidente, do primeiro-ministro e do presidente do Parlamento.
Ele se reuniu também com os membros da coalização 14 de março, pró-Estados Unidos, para passar instruções diretas a este grupo que esta ameaçado de perder o poder no Líbano.
Detalhe: há 26 anos, uma autoridade norte-americana que ocupa um cargo tão importante como o de Biden não visitava o Líbano. Quebraram o boicote só para interferir nas questões políticas do país.
DER SPIEGEL
Outro assunto que gostaria de destacar, além das ingerências norte-americanas no Líbano, é sobre o criminoso artigo publicado, neste domingo (24/05), na versão online da revista "Der Spiegel", da Alemanha (terra dos nazistas, lembram?).
O periódico alemão, conhecido por publicar textos xenófobos que incitam o ódio contra árabes e muçulmanos, acusa na cara-de-pau o Hezbollah de ser o responsável pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês, Rafic Hariri, em fevereiro de 2005.
O autor do texto, Erich Follath, não apresenta provas e nem cita declarações. Daí, já dá para ver a credibilidade da acusação.
Follath apenas diz que a acusação se baseia em informações passadas por "fontes próximas" ao tribunal especial criada pelas Nações Unidas para julgar os autores do ataque que matou Hariri. Segundo ele, estas fontes disseram que existem indícios de que o Hezbollah pode estar envolvido com o assassinato de Hariri.
Abaixo o trecho do texto em inglês. A grafia é do blog.
"But now there are signs that the investigation has yielded new and explosive results. SPIEGEL has learned from sources close to the tribunal and verified by examining internal documents, that the Hariri case is about to take a sensational turn. Intensive investigations in Lebanon are all pointing to a new conclusion: that it was not the Syrians, but instead special forces of the Lebanese Shiite organization Hezbollah ("Party of God") that planned and executed the diabolical attack. Tribunal chief prosecutor Bellemare and his judges apparently want to hold back this information, of which they been aware for about a month. What are they afraid of?"'
Follath afirma, em um argumento fraco e absurdo, que Hariri foi assassinato por causa de sua crescente popularidade junto aos libaneses. Esta popularidade teria, conforme a propaganda da "Der Spiegel", desgostado o líder do Hezbollah, dando a entender que o Sayed Hassan Nasrallah tem fixação pelo poder e que estaria disposto a eliminar quem o impedisse de dominar a massa libanesa.
"This leaves the question of motive unanswered. Many had an interest in Hariri's death. Why should Hezbollah -- or its backers in Iran -- be responsible?
Hariri's growing popularity could have been a thorn in the side of Lebanese Shiite leader Nasrallah. In 2005, the billionaire began to outstrip the revolutionary leader in terms of popularity. Besides, he stood for everything the fanatical and spartan Hezbollah leader hated: close ties to the West and a prominent position among moderate Arab heads of state, an opulent lifestyle, and membership in the competing Sunni faith. Hariri was, in a sense, the alternative to Nasrallah."
É bom destacar que o secretário-geral do Hezbollah, Sayed Hassan Nasrallah, é o líder mais popular do mundo árabe. A alegação de ele estaria preocupado com a popularidade de Rafic Hariri é tão falsa quanta dizer que dois mais dois são cinco.
Hariri nem era tão popular assim. Muitos libaneses não gostavam do ex-primeiro-ministro, assim como não gostam do filho dele Saad, por vários motivos, entre eles, a maneira como ele desapropriou muitas famílias sem as devidas indenizações do centro histórico de Beirute.
Além disso, não é de hoje que os Estados Unidos, os terroristas israelenses e as ditaduras árabes tentam denegrir a imagem do Sayed Hassan Nasrallah para afetar a popularidade dele junto a massa árabe.
Esta aliança satânica de fanáticos norte-americanos, criminosos sionistas e ditadores árabes se utilizam de vários veículos de comunicação para alcançarem seus objetivos. Daí, não ser surpresa nenhuma o artigo da "Der Spiegel" ou o comportamento da televisão saudita pró-Israel, Al-Arabiya, que é conhecida por estimular a violência e intrigas entre muçulmanos xiitas e sunitas.
ARGUMENTOS FRACOS
As acusações da "Der Spiegel" são sem pé e nem cabeça. Qualquer um que ler atentamente o texto alemão, veiculado depois da visita do vice-presidente dos Estados Unidos ao território libanês, chegará a conclusão que as informações trazidas por Erich Follath são mentirosas e fazem parte de uma conspiração política contra os muçulmanos do Líbano.
Em vários trechos do artigo, principalmente, em sua introdução, o autor apela para o lado emocional das pessoas.
As afirmações possuem o objetivo claro de criar um factóide para atingir o Hezbollah às vésperas das eleições libanesas do qual o Partido de Deus será um dos principais vitoriosos.
Procura também gerar tensões sectárias, criando divergências entre os muçulmanos xiitas e sunitas, uma vez que o autor do texto repete diversas (a exemplo dos nazistas) a comunidade religiosa da qual o Hezbollah faz parte, para não deixar dúvidas de que a morte do Hariri, que tinha boas relações com o Hezbollah na época de seu assassinato, foi uma agressão de um grupo religioso contra o outro.
A forma como foi escrita o artigo busca afastar qualquer suspeita sobre a participação de Israel e dos Estados Unidos na morte de Hariri.
Há setores da imprensa que acusam "esquadrões da morte" criados na "guerra contra o terrorismo" e comandados pelo ex-vice-presidente norte-americano Dick Cheney, um dos principais representantes de Israel, nos Estados Unidos, de estarem por trás não só do assassinato do ex-prêmier libanês, mas também da morte da líder paquistanesa Benazir Bhutto.
O artigo do "Der Spiegel" é publicado no momento em que o Líbano inteiro está chocado com a descoberta e captura de várias redes de espionagem plantadas pelos terroristas judeus para sabotarem o Líbano.
Pelo menos 20 pessoas já foram presas acusadas de espionarem para Israel, nos últimos meses. Entre elas, há dirigentes do Movimento 14 de Março, pró-Estados Unidos. Com os traidores foram apreendidos computadores, câmeras, aparelhos de celular e outros equipamentos de espionagem fornecidos pelo Mossad israelense.
Os espiões tinham a missão, principalmente, de ajudar Israel a montar um banco de dados de alvos que deveriam ser atingidos em uma futura agressão judaica contra o Líbano.
A presença destas redes de espionagem representam uma violação da Resolução 1701 da ONU. O Líbano já apresentou queixa contra os terroristas israelenses nas Nações Unidas.
Baixaria em época de eleições é comum em vários países. No Brasil, a principal aconteceu no pleito presidencial de 1989, na disputa entre o então candidato Lula e seu adversário Fernando Collor de Melo, no famoso caso Lurian.
No Líbano, a baixaria é orquestrada de fora para dentro com ajuda de elementos internos que recorrem aos métodos mais espúrios e infames para se manterem no poder.
REPERCUSSÃO
As alegações da revista "Der Spiegel" de que o Hezbollah matou o ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, foram repudiadas pela porta-voz do Tribuna Especial para o Líbano, Radiya Ashouri.
Em entrevista para o site libanês Al-Intiqad, a porta-voz afirmou que "nós não sabemos de onde a revista Der Spiegel tirou estas informações e não sabemos de onde eles trouxeram esta história".
Radiya Ashouri ressaltou que o procurador-geral do caso, Daniel Bellemare não divulga comentários relacionados as investigações sobre a morte de Hariri.
Ela também negou que algum membro do gabinete da promotoria tenha falado para a revista alemã. A porta-voz confirmou, porém, que recebeu um e-mail da "Der Spiegel" com algumas perguntas. A resposta dela foi de que o tribunal não fala sobre as investigações por meio da imprensa. Ela acrescentou que qualquer informação sobre o assunto é dada diretamente pelo Bellemare.
O Hezbollah divulgou comunicado negando as informações da revista "Der Spiegel", as quais classificou de "fabricadas histórias policiais". “Publicar estas acusações, atribuindo-as a fontes próximas do tribunal especial da ONU fragiliza a credibilidade do trabalho do tribunal e exige que se tomem medidas firmes e claras contra quem as publica”, diz um comunicado do Hezbollah.
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