Quem conhece, sabe que a política dos Estados Unidos para o Oriente Médio é a de criar problemas e não de buscar soluções. Quando se consegue resolver um problema, eis que aparecem os norte-americanos para criarem um novo.
Depois de os libaneses terem abortados os planos satânicos dos Estados Unidos para o Líbano, os norte-americanos agora abriram um novo front de problemas: a Síria.
No domingo, os norte-americanos violaram a integridade territorial síria ao invadir o país com quatro helicopértos para atacar uma construção civil localizado em um povoado próximo a fronteria do Iraque e matar oito pessoas, entre elas, uma mulher que é esposa do vigia da obra.
A agressão está sendo amplamente condenada. Como sempre, os norte-americanos alegam que invandiram o território de um país soberano para atacar insurgentes iraquianos ou da Al-Qaeda.
Os sírios afirmam que os mortos são civis e dizem que se os norte-americanos possuíam alguma informação de atividades insurgentes, deveriam ter informado as autoridades sírias para que estas tomassem providências.
"Se (os Estados Unidos têm) qualquer prova de qualquer insurgência, em vez de colocar em prática a lei da selva e invadir, sem serem provocados, um país soberano, deveriam procurar a Síria primeiro e compartilhar a informação", afirmou o adido de imprensa da Síria em Londres, Jihad Makdissi, ressaltando que o incidente do domingo foi "um crime ultrajante e um ato de provocação".
Alguns analistas britânicos atribuíram o ataque a pressões que Washigton faz sobre Damasco relacionadas com a nova realidade do Oriente Médio frente ao fracasso norte-americano em países como o Iraque, Líbano e Palestina. Outros, associaram o ataque as eleições norte-americanas.
Não importa o motivo. Houve uma violação do território de um Estado soberano e a realização de uma massacre. Um ato puro de terrorismo que deve ser condenado nos mais altos termos.
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