sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O JEJUM DO MÊS DO RAMADÃ


Começa neste sábado o jejum do mês do Ramadã, um dos pilares mais importantes da fé muçulmana. Neste período, os crentes se abstêm de ingerir qualquer tipo de alimento, bebida, de fumar e manter relações sexuais do nascer do sol (fajr) até o por-do-sol (maghreb) durante todo o mês de Ramadã, o qual por pertencer ao calendário islâmico lunar, pode ter 29 ou 30 dias.

Os fiéis devem se afastar também das reuniões ilícitas, das pessoas pérfidas, dos atos que podem causar danos para si e para a sociedade. Ao contrário, neste mês, os muçulmanos devem ampliar os atos de caridade, solidariedade, dar maior atenção as oração e as súplicas.

A abstenção de alimentos e bebidas, longe de ser uma forma de castigar o corpo, tem como objetivo principal apurar a alma e fortalecer o espírito, a fé, a auto-estima, a paciência, o auto-controle, o sentimento de comunidade, o fortalecimento dos laços de parentescos, a compaixão para com os pobres, piedade com os órfãos e caridade com os necessitados. O jejum tem uma função não só espiritual, mas também de melhorar o aspecto material, social e econômico do coletivo, sempre rumo ao progresso.

O jejum do mês do Ramadã é um período de penitência e perdão que Deus, Todo-Poderoso, estabeleceu como misericórdia para que seus servos possam se redimir dos erros e dos pecados. É uma época onde o ser-humano, que é tão ocupado de suas tarefas cotidianas e da correria pelas coisas mundanas, tem a oportunidade de refletir sobre sua vida e as pessoas ao seu redor, fortalecendo o indivíduo e a coletividade.

O ato de jejuar foi prescrito a vários povos do passado, como descrito no Alcorão Sagrado. Contudo, o jejum continua mais presente do que nunca na vida de centenas de milhares de pessoas no mundo inteiro nos tempos modernos. Ramadã Karim!

domingo, 16 de agosto de 2009

VADE RETRO, SATANÁS!

O bispo Edir Macedo, acusado de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, quer estender os tentáculos de sua organização criminosa para o mundo islâmico.


Em uma entrevista teatral realizada pela Rede Record, na noite do domingo (16/08), na qual tentou rebater as acusações feitas pelo Ministério Público e acatadas pela Justiça, ao ser questionado sobre os planos que possuía para a Igreja Universal, Edir Macedo disse de forma bizarra que pretende expandí-la para que possa "chegar aos países muçulmanos e árabes" e "salvar" estes povos que estão "aflitos".


Antes de "curar" o mundo islâmico, Edir Macedo vai ter que primeiro livrar a própria pele da perdição e alcançar a salvação, pois as acusações que pesam sobre ele e sua gangue são gravíssimas e devem ser investigadas a fundo.


Edir Macedo e seus asseclas são acusados de cometer fraudes há pelo menos 10 anos, conforme levantamento feito pelo Ministério Público e pela Polícia Civil. Eles usavam dinheiro de doações dos fiéis para benefício próprio. Segundo as investigações, movimentaram algo em torno de R$ 1,4 bilhão por ano em dízimos coletados em 4,5 mil templos em 1,5 mil cidades do País. Só no período de 2003 a 2008, os depósitos para a Igreja Universal do Reino de Deus alcançaram R$ 3,9 bilhões.


Boa parte do dinheiro usurpado era coletada sob o argumento de que os recursos seriam necessários para comprar óleos santos de Israel. Fico imaginando como os bispos da Universal iriam convencer os povos árabes e muçulmanos, em especial, aqueles que foram vítimas do terrorismo judaico, a doarem dinheiro em troca de óleos inúteis e que não servem para nada vindos de uma entidade nazista e genocida como a de Israel?


Sinceramente, não me preocupo nenhum um pouco com os planos de Edir Macedo. Não acredito que a organização criminosa transvestida de igreja religiosa que ele chefia se criaria nos países árabes e muçulmanos.


Porém, a revelação de Edir Macedo explica a atitude agressiva e odiosa dele e de sua igreja contra os árabes e muçulmanos, postura essa que fica mais evidente na grande quantidade de matérias ofensivas e deturpadas sobre os povos islâmicos veiculada nos meios de comunicação da Universal, entre eles, a Rede Record e o jornal Folha Universal.


A idéia é mostrar que nos países muçulmanos só há fatos ruins e, portanto, por se tratar de um mundo tribulado, precisa de salvação. E quem melhor, na visão de Edir Macedo, para "curar" o mundo islâmico do que a Igreja Universal?


A verdade é que os povos árabes e muçulmanos não precisam do mafioso Edir Macedo e nem de sua organização criminosa. Aliás, o Oriente Médio está infestado de igrejas evangélicas e nenhuma delas foi capaz de impedir a usurpação de terras e o genocídio que muitos evangélicos e seus aliados judeus praticam na Palestina, no Líbano, no Iraque e no Afeganistão.


Ao contrário, muitos inocentes foram dizimados, torturados e violentados no mundo árabe e muçulmano por pessoas com a bíblia na mão que juravam pregar a palavra de alguém (Jesus filho de Maria) cujos ensinamentos nunca seguiram.


Alguém viu o bispo Macedo e sua Universal condenar os crimes que os judeus e seus aliados anglo-saxões evangélicos cometem pelo mundo. A maioria dos evangélicos não condenam, como ainda procuram justificar essas barbaridades usando argumentos religiosos extraídos cinicamente da Bíblia.


A exemplo de outras evangélicas similares, a Igreja Universal do bispo Edir Macedo foi criada com o intuito de minar o poder da Igreja Católica e promover a agenda satânica dos sionistas e da entidade nazista de Israel no mundo cristão.


Propagar o terrorismo sionista é o verdadeiro motivo da Universal e de outras igrejas evangélicas gostarem tanto de ofender e sabotar o mundo árabe e muçulmano. Vade retro, satanás! Ou melhor. Vade retro, Edir Macedo e sua organização criminosa!