domingo, 26 de julho de 2009

O RATO LIEBERMAN VEIO, VOCÊ SABIA?

Omar Nasser Filho*

O rato é um animal pequeno, de aspecto repugnante, vetor de doenças graves como a leptospirose, que talvez pelas tragédias que provocou entre a raça humana – a peste bubônica na Idade Média foi um exemplo – desperte, em nosso inconsciente, uma sensação de repulsa. De hábitos noturnos, furtivo, esgueira-se pelos bueiros e esgotos. Pelo contato que tem com material contaminado e contaminante, transforma-se, ele mesmo, em causa de muitos males. É um animal que prefere a sombra à luz.

O Brasil recebeu esta semana a visita do ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman. Ninguém sabe, ninguém viu. Tal qual um rato, esgueirou-se. A chegada dele ao Brasil, seus contatos com empresários e o presidente Lula, são fatos que ficaram à margem do grande noticiário. À reunião que teve na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a imprensa não foi convidada. Não pode entrevistá-lo. Sua (nefasta) presença no país foi notada apenas por aqueles que se preocupam e ocupam das questões graves e candentes do Oriente Médio.

Avigdor Lieberman é representante do que de mais desumano e cruel tem a política israelense. Nascido na Moldávia, na Europa Centro-Oriental, emigrou para a Palestina com 20 anos de idade. Na entidade conhecida como “Israel” fundou um partido de extrema direita chamado “Yisrael Beitenu”, que significa, em bom português, “Israel é Nossa Casa”, o qual preside. Casa de quem, afinal? Deles, dos judeus, exclusivamente.

Na visão doentia desta agremiação de caráter nazi-facista, os árabes que vivem em “Israel” deveriam ser deportados, expulsos. As lideranças políticas árabe-israelenses que mantêm contato com autoridades de Gaza ou Cisjordânia deveriam ser simplesmente assassinadas como “traidoras”. No auge do ataque selvagem de “Israel” a Gaza, em janeiro deste ano, no qual morreram 1.400 civis – grande parte dos quais crianças – ele defendeu o uso de armamento nuclear contra os palestinos confinados no território.


Esta ficha corrida – mais extensa, na verdade, do que a aqui exposta – o transformou em persona non grata em muitos países. A simples menção de seu nome causa arrepios nas pessoas que têm alguma preocupação com os direitos humanos e a justiça. Talvez resida aí a preocupação de não se fazer alarde com sua presença no Brasil.

Muito diferente, diga-se de passagem, a postura do presidente reeleito da República Islâmica do Irã, Mahmud Ahmadinejad. Com a consciência tranquila daqueles que lutam a boa luta, avisou que vinha ao Brasil. No entanto, a grande mídia brasileira, dominada pelos agentes do sionismo internacional, conscientes ou inconscientes de sua função, bombardeou-o com críticas e acusações infundadas. Não teve a mesma coragem, entretanto, para denunciar o discurso e as ações de cunho racista de Lieberman e do governo que ele representa, do facista-sionista Binyamin Netanyahu, prócer do Likud.


O rato Lieberman e o governo que representa querem impor sua agenda política à América Latina. Além do Brasil, ele quer visitar outros países, como a Argentina. Quer contaminar nossos governos com sua ideologia racista e assassina, que defende a limpeza étnica e o morticínio de palestinos. Que nossos governantes estejam imunizados contra o vírus do sionismo. Quanto a nossa grande mídia, covarde e comprometida, venal e caluniosa, resta-nos lamentar.

* Omar Nasser Filho é jornalista e economista, mestre em História pela Universidade Federal do Paraná. É membro do Instituto Brasileiro de Estudos Islâmicos e co-autor do livro “Um Diálogo sobre o Islamismo” – Criar Edições, 2003.

TRÁFICO DE ÓRGÃOS

Segundo artigo do estadão.com.br, cerca de 300 agentes do FBI realizaram nesta quinta-feira, 23 de julho de 2009, diversas batidas e prisões nos estados norte-americanos de Nova York e Nova Jersey.

Entre os detidos encontra-se um rabino acusado de traficar rins por uma década. Ele é acusado de pagar US$ 10 mil a pessoas necessitadas e revender o órgão por US$ 160 mil.

Também estavam entre eles o prefeito da cidade de Secaucus, Dennis Elwell, e da cidade de Hoboken, Peter Cammarano, no cargo há apenas 23 dias, acusados de receber propina.

Segundo ainda o estadão.com.br, o prefeito de Newark, Cory Booker, que lutou contra corrupção na maior cidade de Nova Jersey, disse ao jornal The Star-Ledger, daquele Estado, que foi “uma manhã inacreditável”.

Na opinião do site spiegel.de, “chocante foi a prisão de uma série de famosos rabinos logo após a oração matinal”, como declarou um membro de uma sinagoga para o canal de TV ABC. Os religiosos foram acusados de “lavagem internacional de dinheiro”: desde junho de 2007, eles teriam lavado cerca de três milhões de dólares provenientes de atividades criminosas através de outros quadrilheiros em Israel e Suíça.

Sobretudo Eliahu Bem Haim e Edmund Nahum, dois rabinos chefes do bairro Deal em Nova Jersey, assim como Saul Kassin e Mordechai Fish, dois famosos rabinos do Brooklyn. “Eles camuflavam suas extensas atividades criminosas atrás de uma fachada de honestidade”, disse o promotor Ralph Marra.


Tráfico de órgãos

A promotoria conseguiu prender também o traficante de órgãos Levy Izhak Rosenbaum, que deve estar intimamente relacionado com a conexão rabínica. Ele tentou comprar um rim de um agente disfarçado do FBI por 10 mil dólares e tentado vendê-lo para outro agente do FBI “primeiramente por 150 mil” depois por 160 mil dólares. Rosenbaum se gabou de ter intermediado “muitos” rins.

Aparentemente, Israel não é só a Central Internacional do Genocídio, mas também tem forte inclinação para o tráfico de órgãos humanos. Já em 2003, a polícia civil de Pernambuco desmantelou um esquema que teria se iniciado em Israel 10 anos antes, conforme declarado pela norte-americana Nancy Scheper-Hughes em entrevista à revista Época.

Matéria extraída do site www.mercosur.com.br

PRESENÇA INDESEJADA NA ARGENTINA

Pelo menos cinco mil pessoas integrantes de várias entidades representantes da sociedade civil, de partidos políticos e grupos que defendem os direitos humanos protestaram contra a presença do rato sionista israelita Avigdor Lieberman durante a passagem desta besta racista pela Argentina, na última quinta-feira.