quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

ISRAEL ADMITE A DERROTA NA GUERRA CONTRA O LÍBANO EM 2006

Soldados israelenses choram no enterro de um colega

O tão esperado relatório da comissão Winograd, estabelecida para investigar as agressões israelenses contra o Líbano, em 2006, foi divulgado hoje (30).

O resultado final do documento com mais de 500 páginas foi parcialmente revelado em uma coletiva de imprensa, uma vez que trechos do relatório são confidenciais e não foram liberados para o público.

O principal ponto que precisa ser destacado, sem dúvida, foi o reconhecimento da derrota por parte de Israel. Durante os 33 dias de guerra, os israelenses não conseguiram atingir nenhum dos objetivos traçados tanto políticos como militares.

"Uma organização paramilitar resistiu ao mais forte exército do Oriente Médio por semanas", disse o presidente da comissão, Elyiahu Winograd, em referência a resistência libanesa encabeçada pelo Hezbollah.

Ele destacou que Israel cometeu vários erros e fracassos graves nos níveis militares e políticos que comprometem a imagem do exército sionista. Winograd admitiu que Israel não tinha uma estratégia clara quando decidiu invadir o Líbano.

Além disso, o relatório acusa Israel de ter sido impotente ao não impedir com a invasão terrestre o lançamento de foguetes durante a guerra apesar de os conflitos diretos com os combatentes da resistência libanesa terem ocorrido em uma área limitada.

"Embora isto tenha sido uma guerra de nossa própria iniciativa e tenha ocorrido em um território definido, Israel não usou seu poder militar de forma sábia e efetiva", afirmou Winograd. Winograd procurou isentar o israelense Ehud Olmert, atribuindo a culpa pela derrota a todos os israelenses.

Mesmo assim, vários políticos pediram a renúncia de Ehud Olmert, que já avisou não ter pretensão de deixar o cargo.

Agora que os israelenses admitiram que todas as atrocidades que cometeram no Líbano foram em vão, não seria o caso da comunidade internacional levar os terroristas e genocidas israelenses à julgamento para pagar pelos crimes que cometeram não só em terras libanesas, mas também na Palestina?




JAMAIS ESQUECEREMOS - ATROCIDADES DE ISRAEL FICARAM IMPUNES

Por conta da publicação do relatório Winograd (veja post acima) o blog Leitura Franca publica algumas fotos das atrocidades israelitas contra os libaneses para que esta barbárie jamais seja esquecida.

Israel lançou uma guerra contra o Líbano, em 2006, logo após um confronto na fronteira que resultou na morte de oito soldados israelenses e na captura de outros dois.

As agressões israelenses deixaram mais de 1,2 mil civis libaneses mortos, um terço de crianças, e outros cinco mil feridos.

Em torno de 1 milhão de pessoas ficaram refugiadas e 30 mil casas foram destruídas durante as agressões que duraram 33 dias.

Na época, os Estados Unidos não só obstruíram qualquer tentativa de cessar-fogo como pressionaram para que as agressões continuassem.

Nos últimos três dias da guerra, Israel lançou em torno de 1,2 milhão de bombas de fragmentação, cujo o uso é proibido internacionalmente contra civis.

Dezenas de libaneses e alguns cidadãos estrangeiros já morreram e se feriram por causa destas bombas mesmo com o passado de um ano e meio após o fim da guerra.

Israel afirma que em torno de 160 israelenses morreram, a maioria militares. Durante os confrontos, o Hezbollah lançou 4 mil foguetes. A guerra terminou sem que Israel conseguisse alcançar nenhum de seus objetivos.

Criança libanesa morta pelos israelenses na cidade de Qana

Bombas de fragmentação lançadas por Israel no Líbano. Presente para as crianças libanesas

Orfanato libanês antes de ser destruído por Israel

O mesmo local da foto acima depois do ataque de Israel

Imagem de satélite de bairros de Beirute destruídos por Israel. Foto tirada depois de 14.08.06


Imagem de satélite dos mesmos bairros da foto acima antes de 12.07.06

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

INTERCÂMBIO AMAZONAS-PALESTINA

A delegação palestina chefiada pelo prefeito da cidade Bani Naim, na província de Hebron, na Cisjordânia, ao sul da Palestina, se reuniu, ontem (28), com a reitora da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Marilene Corrêa, para discutir sobre o fechamento de um acordo de intercâmbio entre os dois povos.

De acordo com o site da UEA, a reitora identificou a possibilidade de cooperação especialmente nas áreas de desenvolvimento regional e recursos humanos, incluindo intercâmbio tecnológico, por exemplo, na área de Engenharia, onde eles têm uma grande carência de capacitação profissional.

“Esta cooperação científico-cultural que o Amazonas, através da UEA, poderá prestar aos palestinos, beneficiará principalmente os acadêmicos que venham aqui para aperfeiçoar ou qualificar seus estudos”, disse Marilene Corrêa.

Na ocasião foi debatida a possibilidade de concessão de bolsas de estudo para alunos palestinos. Por outro lado, especialistas brasileiros viajarão à Palestina para fazer estudos e pesquisas em áreas como a da agricultura, falou Manasra.

Acompanhado de membros da comunidade palestina em Manaus, o prefeito de Bani Naim, após a visita à Reitoria, conheceu a Escola Normal Superior, a Escola Superior de Tecnologia, e ainda, o laboratório de ensino a distância da UEA, localizado na Escola de Artes e Turismo.

BANI NAIM

A cidade de Bani Naim fica a 40 quilômetros distante de Jerusalém e a 30 quilômetros de Belém, onde nasceu Jesus Cristo. Sua população é de 80 mil habitantes, sendo quase 40% deles refugiados de outras partes da Palestina.

Bani Naim tem uma importância histórica e religiosa grande para a humanidade, pois foi nesta cidade que Ló, sobrinho do patriarca e profeta Abraão, se abrigou depois de fugir de Sodoma e Gomorra antes que fossem destruídas.

Sua economia é baseada no comércio, marmomaria, agricultura e na ajuda externa de organismos internacionais e dos imigrantes.

A criação de Israel, em 1948, e consequentemente, a ocupação dos territórios palestinos levararam vários moradores de Bani Naim a sair da cidade e imigrar para outros países. Atualmente, 20% das terras de Bani Naim foram confiscadas pelos israelenses.

Nesta parte usurpada, foi construída uma colônia judaica, uma base militar e o resto é considerada área de segurança não sendo permitido a entrada dos donos destas terras em suas propriedades.

Em torno de 120 famílias de Bani Naim moram hoje em Manaus. Os palestinos têm uma importância grande para a economia da capital, desempenhando papel de destaque no comércio da cidade.

Entre os filhos ilustres do Amazonas de origem palestina estão o vice-governador Omar Aziz (PMN) e o lutador e empresário do Jungle Fight, Walid Ismael.


"QUEREMOS VIVER EM PAZ DA MESMA FORMA COMO O RESTO DO MUNDO"

O prefeito da cidade palestina de Bani Naim, Radwan Manasra, concedeu uma entrevista, esta semana, ao blog Leitura Franca. Na ocasião, ele falou sobre a visita a Manaus, de sua cidade Bani Naim e, é claro, sobre a questão palestina.

Confira abaixo a entrevista completa.





Gostaria que o senhor falasse um pouco de sua visita a Manaus?

Em primeiro lugar, vim visitar a comunidade palestina presente aqui em Manaus. Outro objetivo da minha visita, é encontrar com os líderes políticos locais para explicar em detalhes sobre a questão palestina e explicar alguns pontos desta realidade para que todos possam entender o que se passa na Palestina. Queremos mostrar como os efeitos da ocupação israelense levaram um povo que tinha tudo para ser moderno a viver em um atraso de séculos. Queremos mostrar in loco o sacrifício do povo palestino, uma vez que vários veículos de comunicação não mostram a realidade deste sofrimento. A causa palestina é uma causa mundial. O mundo inteiro está preocupado com que acontece lá. Queremos que os políticos daqui vão um dia à Palestina conhecer a realidade daquele povo diante da ocupação. Nos encontros que tive senti que o povo brasileiro apoia esta causa justa. A paz mundial depende da solução do problema da palestina e uma guerra mundial pode acontecer se este problema não for resolvido. Queremos paz para o mundo inteiro.

Como tem sido sua recepção e os encontros com as autoridades?

Encontramos com o prefeito de Manaus, Serafim Corrêa, e tivemos uma recepção bastante boa. Ele nos convidou e fomos com ele conhecer obras que estão sendo feitas na cidade. Durante o nosso encontro, propomos e conversamos também sobre a possibilidade de as cidades de Manaus e Bani Naim se tornarem irmãs.

Que tipo de benefício esta irmandade pode trazer para os dois povos?

Com esta irmandade poderemos alcançar várias conquistas para os dois lados, principalmente, com a troca de experiência. A comunidade palestina desempenha um papel importante na economia de Manaus e gostaríamos que Manaus pudesse ter uma participação maior no desenvolvimento e na construção da sociedade de Bani Naim seja na agricultura ou infra-estrutura, por exemplo, ou qualquer outro campo.

O senhor teve também um encontro com a reitoria da Universidade Estadual do Amazonas. Como a universidade pode ajudar os palestinos?

Conversaremos sobre a possibilidade de um intercâmbio em que bolsas de estudo serão oferecidas para os estudantes palestinos. Conversarmos e traduziremos as negociações em acordo. Nossa meta é buscar o oferecimento de 10 a 20 bolsas de estudos.

Pode falar um pouco da situação da cidade e da população de Bani Naim?

A situação em Bani Naim antes de 2000 era bem melhor do que é hoje. Atualmente, Bani Naim está isolada do mundo. Ninguém pode entrar na cidade a não ser por uma de suas entradas que está sob o controle israelense. Os soldados israelenses é quem decidem quem entra e quem sai da cidade. Temos quatro entradas. Uma destas entradas liga Bani Naim a cidade de Hebron em um percurso que leva cinco minutos. Hoje, por causa da ocupação e das barreiras israelenses temos que percorrer 28 quilômetros para chegar em Hebron . Às vezes, leva mais de uma hora para chegar a este lugar que se não tivesse a ocupação chegaríanos em cinco minutos. O cerco a nossa cidade tem causado prejuízos sociais, econômicos e em vários outros campos da vida dos palestinos. Esperamos que haja logo uma solução para superar esta crise e voltar a paz para todos. Queremos viver em paz como o resto do mundo.

Do que depende a economia de Bani Naim?

Dependia do comércio. Mas por causa do muro que Israel está construindo, as atividades comerciais ficaram prejudicadas. Temos várias fábricas de marmomaria. A economia depende também da agricultura, mas a falta de chuva tem prejudicado os agricultores palestinos. A seca é tão grande que às vezes falta água até para beber. A seca acaba se tornando mais uma dificuldade na vida do agricultor palestino. A cidade depende também da ajuda internacional. O desemprego é grande na cidade por causa da ocupação e o cerco israelense.

Como o senhor avalia a disputa política entre o Fatah, que é o seu partido, e o Hamas?

As divisões políticas entre os palestinos são frutos da política norte-americana e a dos israelenses para a região. Teve uma eleição cuja legitimidade foi reconhecida por todos, mas infelizmente os norte-americanos e os israelenses não respeitaram e não aceitaram este resultado porque eles vêem o Hamas como inimigos. Os Estados Unidos e Israel não corresponderam com os anseios do povo palestino e isto acabou criando uma situação psicológica grande nos palestinos e uma parte do povo começou a recusar estes resultados criando uma divisão no povo.

E como o senhor analisa os recentes acontecimentos em Gaza com o bloqueio israelense e os problemas na fronteira com o Egito?

Olhamos com tristeza para os acontecimentos em Gaza. Esperamos que esta situação seja resolvida o mais rápido possível. O que aconteceu na fronteira com o Egito foi normal porque o povo vai arrumar qualquer meio para furar o blqueio. Esperamos que os países vizinhos e o mundo todo entendam que o sofrimento do povo palestino chegou a tal ponto que eles foram obrigados a invadir a fronteira internacional. O povo palestino é civilizado e não tem nada haver com a imagem de bárbaros que a ocupação israelense tenta mostrar. Porém, a paciência do povo tem limite. As autoridades na Cisjordânia e na Faixa de Gaza precisam aproximar suas opiniões. É preciso proteger este povo.

O senhor acredita na paz com os israelenses?

Israel precisa ajudar na solução dos problemas na região, uma vez que os israelenses também são extremistas. Israel sabe que vai se prejudicar também se continuar esta situação. Se prejudicará porque se os palestinos não tiveram segurança, os israelenses também não vão ter segurança. Israel precisa garantir uma segurança mínima aos palestinos para que ela possa também ter o minímo de segurança. A verdade é que a situação dos palestinos está ligada a dos israelenses. Israel se prejudicará a medida que o povo palestino for prejudicado. Se os palestinos viveram em paz, a região toda também viverá em paz.

O papel desempenhado pelos governantes árabes tem sido no mínimo decepcionante para os povos da região. Na sua opinião, como o senhor vê a atuação destes governos para solucionar o problema da Palestina?

Apreciamos os esforços dos países árabes e olhamos com respeito a iniciativa destes países. Esperamos que eles estejam do nosso lado. A Palestina é uma extensão do mundo árabe. Todos eles são parte da causa palestina e esperamos que eles tenham uma participação maior nesta questão.

Há dois meses foi realizada em Annapolis, nos Estados Unidos, uma conferência para impulsionar o processo de paz, conforme a propaganda norte-americana. Porém, foi só as partes virarem as costas e as agressões israelenses aumentaram desde o início do ano para cá, não só em assassinatos, mas também com a expansão das colônias judaicas em território árabe. A Conferência de Annapolis fracassou na sua avaliação?

Nós palestinos sempre apoiamos e damos as boas vindas a qualquer porta que seja aberta para resolver a questão palestina com a condição que não tenhamos que abrir mão de direitos como a capital em Al-Quds (Jerusalém) e a volta dos refugiados as suas terras. O nosso objetivo é podermos viver lado a lado com os israelenses, nós com o nosso Estado, e eles com o Estado deles, com fronteiras delimitadas em que um povo vai preservar o direito do outro de ter um vida digna. A Conferência de Annapolis é mais uma porta da esperança que foi aberta. Esperamos que esta porta não seja fechada.

Mas o governo israelense que se comprometeu a buscar a paz, de Annapolis para cá, tomou várias medidas que dificultam a paz na região, entre elas, a de expandir a construção de casas para os sionistas nos territórios palestinos ocupados?

O comportamento israelense não mudou antes, nem agora e nem mudará no futuro. Porém, esperamos que haja pressões e garantias internacionais para que Israel aceite uma solução.

Neste curto período que o senhor passou aqui, qual foi a impressão que ficou sobre o povo amazonense e o Amazonas?

Simplesmente, até agora, não senti que sai de Bani Naim. Me sinto em casa aqui. O povo amazonense é humilde, hospitaleiro e muito bom. É um povo que ajuda as pessoas. Aprecio o povo amazonense que é um povo muito moderno.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

MEDIADOR DESONESTO

Este episódio envolvendo o cerco israelense na Faixa de Gaza revela mais uma vez o quanto os norte-americanos são desonestos e nunca vão ser um parceiro decente na busca de uma paz justa para aquela região.

Mais uma vez os Estados Unidos se posicionaram a favor de Israel, mesmo cientes das agressões diárias ao povo palestino, não só em Gaza, mas também na Cisjordânia.

Os foguetes lançados pelos militantes é um fenômeno recente surgido há alguns anos em resposta as incursões constantes das tropas israelenses contra as cidades palestinas. No entanto, a ocupação e as agressões de Israel já duram décadas.

Dizer que o problema vai ser resolvido com o fim do lançamento dos foguetes tem o objetivo de desviar a atenção para o real motivo do conflito: a ocupação e a expulsão dos palestinos de suas terras.

Os próprios israelenses já disseram milhares de vezes que não vão deixar os palestinos voltarem para as suas terras porque isto ameaça a existência dos sionistas e o que chamam de "caráter judaico" de Israel.

As agressões contra a Faixa de Gaza revelam as verdadeiras intenções dos norte-americanos e significam mais um prego no caixão da farsa iniciada na Conferência de Annapólis.


PALESTINOS DESAFIAM BLOQUEIO



Os palestinos mostraram mais uma vez que são um povo de garra.

A destruição do muro que separa a Faixa de Gaza da cidade de Rafah, na fronteira com o Egito, ontem (23), é um exemplo de que os palestinos não vão se deixar vencer fácil pelo terrorismo dos Estados Unidos e de Israel.

De acordo com fontes egípcias, mais de 700 mil palestinos já cruzaram o muro em busca de alimentos, remédios e outros produtos.

A polícia egípcia não teve como conter a fúria da massa. A ousadia palestina revoltou os norte-americanos que em defesa de Israel, presssionam para o Egito fechar a passagem.

Sem dúvida nenhuma, a destruição do muro foi um ato corajoso dos palestinos em desafio a arrogância e o terrorismo norte-americano-israelense.

domingo, 20 de janeiro de 2008

GAZA: A MAIOR PRISÃO AO CÉU ABERTO DO MUNDO


O cerco imposto pelo exército de Israel transformou a Faixa de Gaza na maior prisão ao céu aberto do mundo. Desde o início do ano, os israelenses já mataram dezenas de palestinos.

Só na semana passada, foram 35, o que dá uma média de cinco pessoas mortas por dia.

Gaza tem uma população de 1,5 milhão de habitantes em uma extensão de 360 quilômetros quadrados, um dos territórios mais densamente povoados do mundo.

Hoje, a única planta que fornece energia elétrica para o local teve que diminuir sua capacidade de fornecimento como consequência direta do bloqueio cruel imposto por Israel.

Isto sem contar que o cerco tem trazido dificuldades para as mulheres grávidas e as pessoas enfermas que precisam buscar atendimento médico fora de Gaza.

Enquanto isto, a Organização das Nações Unidas (ONU), que deveria obrigar Israel a botar um fim na ocupação de todos os território ocupados e a libertar todos os prisioneiros, não faz nada. Apenas dá algumas declarações em que se diz preocupada com a situação na região.

Para piorar, os palestinos que deveriam estar unidos na luta contra o inimigo comum – a ocupação israelense -, estão divididos e brigam diariamente entre si, do jeito que Israel quer.

Enquanto isso, quem sofre é a população civil palestina, principalmente, as crianças.


sábado, 19 de janeiro de 2008

A ESPERANÇA DA LIBERTAÇÃO

Nasrallah no meio do povo que o saúda

Os familiares dos prisioneiros libaneses em cárceres israelenses receberam uma notícia hoje (19) que reacendeu a esperança na libertação de seus entes queridos.

O Sayed Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, grupo libanês que encabeça a resistência contra Israel, revelou que o movimento tem em sua posse os restos de vários soldados israelenses mortos durante a invasão sionista do território do Líbano, em julho de 2006.

Nasrallah fez esta revelação durante seu discurso proferido para centenas de milhares de fiéis que participaram da procissão realizada, em Beirute, para o marcar a Ashura, evento que lembra o martírio do Imam Hussein, neto do profeta Muhammad.

Esta informação é nova uma vez que nem o governo de Ehud Olmert fez referência a existência destes soldados mortos em posse do grupo. É conhecido que o Hezbollah tem em seu poder os dois militares israelenses capturados em 2006, após um confronto que deixou outros 8 membros do exército mortos.

Negociações para a troca de prisioneiros já foram iniciadas há mais de um ano com a mediação da Alemanha, mas até agora não avançaram muito.

Há alguns dias, Nasrallah havia dito que Olmert estava dificultando as negociações por causa das pressões dos Estados Unidos.

Os norte-americanos estariam pressionando pelo fracasso da troca de prisioneiros porque entendem que esta será uma vitória do Hezbollah, fato que a administração do presidente George W. Bush não quer que aconteça.

Se por um lado a revelação de Nasrallah traz um novo alento aos libaneses, por outro ela vai constranger ainda mais Ehud Olmert perante a opinião pública israelense.

Para piorar, no final deste mês, está previsto a divulgação do relatório da comissão Winoograd, criada para investigar a guerra de Israel contra o Líbano.

Analistas citados pela imprensa israelense afirmam que o resultado desta comissão pode levar a queda do governo Olmert, parceiro de Bush, na opressão aos povos palestino e libanês.

Sinceramente, esperava que esta notícia cedo ou mais tarde iria vir à tona. Jamais entrou na minha cabeça que durante os 33 dias da invasão sionista, a qual Israel mobilizou mais de 30 mil soldados, o Hezbollah não tivesse capturado corpos dos soldados mortos.

Israel reconhece a morte de apenas 115 militares, embora fontes diplomáticas ocidentais baseadas no país sionista, dizem que as baixas são mais de 300, o que jamais foi confirmado pelos israelenses.

Infelizmente, no Oriente Médio é assim que funciona as coisas quando se trata da questão dos prisioneiros.

Enquanto são feitos esforços para a libertação das pessoas capturadas pelas Farc, por exemplo, pouco é feito para libertar os libaneses e palestinos sequestrados por Israel e que padecem em seus cárceres sofrendo todo tipo de abusos físicos, sexuais e psicológicos, incluindo, mulheres e crianças.

Capturar soldados israelenses tem sido uma forma eficaz de libertar os reféns árabes como aconteceu em várias oportunidades ao longo das duas últimas décadas.

Estima-se em mais de 10 mil os palestinos presos e em uma dúzia os libaneses nos campos de detenção israelenses, número que pode ser maior, pois há suspeita de que muitos libaneses desaparecidos durante a invasão israelense em 1982, estejam em prisões de Israel.

A notícia de hoje pode acelerar o processo para a troca de prisioneiros entre o Hezbollah e Israel, colocando um fim neste drama que afeta várias famílias.

MUÇULMANOS LEMBRAM O MARTÍRIO DO IMAM HUSSEIN. ENTENDA O QUE É A ASHURA

Muçulmanos em todo o mundo marcam, hoje (19), uma das datas religiosas mais apaixonantes do planeta: o martírio do Imam Hussein, neto do profeta Muhammad.

Vestidos de preto para expressar luto e tristeza, os muçulmanos se reúnem para relembrar os significados de justiça e esperança que o sacríficio do Imam espalhou na luta contra a tirania e a opressão.

O episódio que resultou no martírio do Imam Hussein e de outras 72 pessoas, entre familiares e companheiros, na cidade de Karbalá, situada no atual Iraque, ocorreu no décimo dia do mês de Muharram, o primeiro do calendário islâmico, do ano 62 da Hégira. Daí o nome Ashura, termo que deriva da palavra a´shara (dez, em árabe), em referência a data da morte do Imam Hussein.

Nesta época, os muçulmanos se agrupam em assembléias para ouvir os relatos de como se desenvolveu toda a história da tragédia que vitimou o neto e outros parentes do profeta Muhammad.

O Imam Hussein foi martirizado porque não aceitou a tirania ao recusar dar o seu apoio a Yazid, que tinha a ambição de dominar o mundo islâmico naquela época para desviar as pessoas do verdadeiro Islã.

Yazid queria que o Imam Hussein prestasse fidelidade a ele, o que foi prontamente rechaçada pelo Imam, pois este sabia que Yazid era um corrupto e um devasso e que jamais poderia governar a Nação Islâmica. Yazid revoltado com esta atitude, decidiu então eliminar o Imam.

Esta postura de Yazid me faz lembrar do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, quando disse "ou vocês estão conosco, ou com os terroristas". Yazid agiu da mesma forma. Ou as pessoas seguiam Yazid, ou elas iriam ser consideradas inimigas e pagariam com a vida.

Imam Hussein, detentor de uma fé grandiosa em Deus e na vida após a morte, escolheu o caminho da dignidade e da grandeza e optou por resistir ao invés de prestar fidelidade a um ditador mesquinho e cruel como Yazid.

No dia 10 de Muharram, o exército de Yazid composto de milhares de soldados avançou sobre o Imam Hussein, seus familiares e companheiros, que estavam em desvantagem numérica e em armas, resultando no martírio do neto do profeta Muhammad.

Quem não conhece este fato, jamais vai entender a importância deste episódio para os dias atuais, uma vez que mais de mil e trezentos e sessenta e seis anos depois, a postura do Imam Hussein de enfrentar a tirania influencia os povos oprimidos de hoje na luta contra seus opressores. Lições que são observadas até os dias de hoje por milhões de pessoas em diversas partes do mundo.

Portanto, lembrar a morte do Imam Al-Husseim significa lembrar as injustiças cometidas no mundo, chorar pelos oprimidos.

Na mídia dos países ocidentais, a Ashura é mostrada de formas diversas.

Enquanto alguns veículos de comunicação conseguem transmitir os seus significados, outros partem para as distorções ou se apegam a alguns costumes criados ao longo dos anos como o da auto-flagelação, que é praticado pela minoria dos fiéis.

Muitos líderes religiosos condenam a autoflagelação e, ao invés disso, estimulam as pessoas a doarem sangue aos hospitais, pois o martírio do Imam Hussein significa também o renascimento da esperança e uma mensagem de vida.


domingo, 13 de janeiro de 2008

BUSH RECONHECE QUE IRÃ LUTA PELA LIBERDADE DOS POVOS OPRIMIDOS DO MUNDO


DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE NORTE-AMERICANO REVELAM FRACASSO DA POLÍTICA DOS ESTADOS UNIDOS PARA O ORIENTE MÉDIO



Ao dizer, hoje (13), nos Emirados Árabes,
que o Irã "patrocina o terrorismo" por apoiar a resistência dos povos que sofrem ocupações no Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de forma indireta, reconheceu que os iranianos lutam em prol dos povos oprimidos da região. Isto porque, na visão da administração norte-americana, este "patrocínio do terrorismo" ocorre em função da posição dos iranianos de apoiar os movimentos de resistência contra as ocupações criminosas e ilegais praticadas pelos Estados Unidos e Israel em locais como o Afeganistão, Iraque, Líbano e Palestina.

Para os iranianos apoiar os povos oprimidos é motivo de orgulho e compromisso com o ensinamento divino de que ninguém pode ser subjulgado pelo próximo.
A última coisa que os iranianos querem no mundo é escutar elogios de facista do porte de Bush. Ao contrário, os iranianos ficariam incomodados se ouvissem elogios vindo da boca de um terrorista, assassino e genocida como Bush.

Os insultos vindos do presidente norte-americano na verdade representam uma medalha no peito do povo iraniano que teve a coragem de desafiar a política injusta dos Estados Unidos, ao derrubar no final década de 70 o lacaio dos ianques, Xá Reza Pahlavi, ao apoiar os povos oprimidos do OM como o libanês, o iraquiano, o afegão e o palestino, e por resistir de forma heróica na questão de seu programa nuclear para fins pacíficos.

As provocações de Bush contra os iranianos feitas no OM, onde os Estados Unidos praticam e apoiam o terrorismo e o genocídio, mostram o fracasso da política norte-americana para região. Para os perdedores, sobraram apenas os insultos.

sábado, 12 de janeiro de 2008

BUSH QUER GUERRA ENTRE ÁRABES E IRANIANOS

Fico pensando como o povo brasileiro se sentiria se um presidente de um outro país viesse ao Brasil e fizesse declarações por meio das quais instigassem os católicos (grupo religioso majoritário) a perseguirem os evangélicos, por exemplo? Ou os espíritas? Ou qualquer outra comunidade religiosa? Tenho certeza que a maioria da população rechaçaria esta interferência e conspiração estrangeira sem hesitação.

Pois é exatamente isto que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, está fazendo atualmente no Oriente Médio. Responsável por duas guerras que já mataram centenas de milhares de inocentes e pela sabotagem da instabilidade política em vários países, Bush está percorrendo algumas nações árabes para jogá-las contra os iranianos com o intuito de favorecer Israel que ficaria de braços cruzados vendo árabes e persas se matando em uma guerra na qual morreriam milhares de pessoas, enquanto os sionistas viveriam em paz se regozijando com o sucesso de suas conspirações.

Para alcançar este objetivo, a administração Bush se utiliza de todos os meios possíveis, em particular, plantando o medo, semeando a discórdia e atiçando o fogo das diferenças religiosas. Tem sido assim em todos locais que Bush visitou e será assim nos países que ainda visitará.

Até pouco tempo atrás, o problema era a "insurgência sunita". Agora, os norte-americanos mudaram de estratégia e o "mal" está nas "milícias xiitas".

E desta forma, Bush e seus aliados israelenses querem regredir na história para que esta se repita, especialmente, ao início da década de 80, quando uma aliança de governos ocidentais e árabes se formou para apoiar o então ditador Saddam Hussein na guerra contra o Irã que deixou quase 1 milhão de mortos. A idéia era conter a Revolução Islâmica no Irã, objetivo este que fracassou, uma vez que a revolução e o Islã avançam no mundo e estão mais vivos que nunca na sociedade iraniana a qual dia após dia cresce em todos os campos, inclusive, o científico, militar e o da tecnologia nuclear.

É só comparar. Veja onde está o Irã hoje e o Iraque. Enquanto, o primeiro se encaminha para se tornar a potência do OM, o segundo está perdido em uma ocupação bárbara que ceifou milhares de vidas e usurpou a soberania do país.

Saddam acabou deposto e, em seguida, foi enforcado como prêmio por trabalhar para os norte-americanos. Aliás, os "amigos árabes" de Bush deveriam lembrar deste fato para amanhã eles não terem o mesmo fim que o ex-ditador iraquiano teve depois que os Estados Unidos não precisarem mais deles. Caldo de galinha e juízo nunca fizeram mal para ninguém.


quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

PRESENÇA INDESEJADA: VISITA DE BUSH É O DIA MAIS OBSCURO PARA O ORIENTE MÉDIO

Bush e o israelense Olmert. Em comum o sangue de inocentes nas mãos

As primeiras declarações do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em sua chegada ao Oriente Médio, mostraram que ele não trouxe nada de novo para a região, confirmando as suspeitas de que sua viagem para promover a paz não passa de uma farsa. Recebido com pompa na chegada pelas autoridades israelenses como Ehud Olmert e Shimon Peres, ambos igualmente a Bush com bastante sangue de inocentes nas mãos, o presidente norte-americano repetiu sua retórica anti-iraniana de que o Irã é a ameaça e não a ocupação israelense da Palestina que, em 2008, completa 60 anos.

Este comportamento de Bush já era esperado e sua missão no OM está fadada ao fracaso na visão de vários políticos, jornalistas, intelectuais e do povo daquela região.

"A tentativa do presidente Bush de apresentar o Irã como um inimigo dos árabes visa a encobrir o apoio americano a Israel, mas ele fracassará. É uma tentativa que não terá sucesso em substituir a ameaça israelense, que é real e concreta, por um perigo iraniano, que é ilusório ", declarou declarou nesta quarta-feira o ministro sírio da Informação, Mohsen Bilal, durante uma entrevista coletiva à imprensa em Damasco.

"A visita dele será totalmente inútil", faz coro o motorista palestino Yasser Abed, 50, de Ramalah, na Cisjordânia.

O colunista do jornal Asharq Al-Awsat, Hussein Shobokshi, disse que a vinda do presidente norte-americano não será mais do que uma visita protocolar. Ele descreveu Bush como um "capitão de um navio que afundou no atoleiro iraquiano".

Mais uma vez um presidente norte-americano chega e deixará o OM sem resolver o principal problema daquela região que é a ocupação da Palestina. Mais uma vez um presidente norte-americano chega e deixará o OM sem fazer referência aos prisioneiros palestinos (são mais de 10 mil em cárceres israelenses, incluindo mulheres e crianças), aos massacres, as violações de direitos humanos e a usurpação de terras praticadas por Israel que aliena e transforma os palestinos em refugiados e reféns em sua própria pátria.

Tudo isto diante de um mundo que diz lutar contra o terrorismo, mas que ignora o terrorismo israelense. Um mundo cada vez mais calado e omisso com tantas injustiça. E ainda tem gente que fala em paz naquela região. Que paz é esta? Ninguém sabe.


PRESENÇA INDESEJADA: BUSH CHEGA AO ORIENTE MÉDIO PARA INCITAR GUERRAS NA REGIÃO



O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, chega ao Oriente Médio, hoje (09), em uma viagem vista com bastante pessimismo pela população daquela região conturbada do mundo.

A vinda deste genocida que comanda a maior potência do planeta, responsável por duas invasões que custaram a vida de centenas de milhares de inocentes no Iraque e no Afeganistão e culpado direto pelas as agressões de Israel contra a Palestina e o Líbano (que enfrenta uma crise política marcada pela interferência norte-americana em seus assuntos internos), não anuncia boas novas.

Pelo contrário, na bagagem de Bush mais planos de guerra e violência, desta vez contra o Irã e a Síria. Bush quer criar uma frente comandada pelos Estados Unidos composta pelo regime sionista e por governantes ditatoriais sem representatividade dos países árabes "moderados" (termo usado pelos norte-americanos para descrever os que seguem suas políticas em detrimento dos desejos de seus povos), contra a crescente influência do Irã, uma das potências regionais do OM.

Além de israelenses e palestinos, Bush visitará vários países do Golfo, assim como o Egito e, provavelmente, o Iraque. É difícil acreditar que faltando menos de um ano para expirar seu mandato, Bush consiga trazer paz ao OM, idéia que tem sido usada amplamente na imprensa.

A administração Bush, instigada por Israel, é obcecada pelo Irã, onde pensam que possam fazer o mesmo que fizeram no Iraque, sabotando o avanço e o crescimento deste país que se recusa a fazer parte da esfera de influência dos Estados Unidos.

O Irã não é o Iraque. Apesar do incitamento, não acredito que os norte-americanos terão coragem de agredir o Irã. Eles sabem que as diferenças são muitas em relação aos iraquianos. Conhecem o poder de fogo e de mobilização dos iranianos, por isso, são cautelosos.

Embora, dêem a entender que pretendem atacar o Irã, particularmente, acredito que a bola da vez será a Síria, aliada dos iranianos. Uma guerra contra os sírios e a mudança de regime neste país, seria uma forma de enfraquecer o Irã, evitando que este país se torne a liderança da região, realizando desta forma o seu plano diabólico de transformar Israel na potência do OM em detrimento dos árabes e dos iranianos.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

ESCRITOR JUDEU ACUSA ESTADOS UNIDOS POR GUERRA NO LÍBANO EM 2006

O escritor e intelectual judeu Norman Finkelstein, autor do famoso livro "A Indústria do Holocausto" visitou, hoje (07), o sul do Líbano, onde acusou os Estados Unidos de ser o principal responsável pela guerra que Israel realizou, em julho de 2006, que deixou mais de 1,2 mil libaneses mortos, um terço deles crianças.

Finkelstein foi em vários locais na fronteira onde ocorreram os combates entre os invasores israelenses e os guerrilheiros da resistência libanesa, encabeçada pelo Hezbollah.

Ele visitou a antiga prisão de Khiam, na cidade de mesmo nome, as localidades de Maroun Ar-Ras e Aita Ashaab, que teve 90% de suas casas destruídas pelas bombas israelenses, e o mausoléu das vítimas do massacre de Qana. Durante as visitas, o escritor judeu foi acompanhado por jornalistas e escritores libaneses.

Ainda em seu giro, Finkelstein se encontrou com o principal dirigente do Hezbollah no sul do Líbano, sheikh Nabil Qaouk. "Foi uma guerra norte-americana que foi feita pelos interesses norte-americanos", acusou o escritor.

A visita de uma personalidade judaica do porte de Norman Finkelstein ao Líbano e, em particular, a região sul deste país, que sofre por décadas o terrorismo do exército sionista, é no mínimo curiosa, uma vez que foi nesta parte do território libanês que Israel ocupou por duas décadas e cometeu várias agressões ocasionando a morte milhares de civis e a destruição de suas propriedades. A ida do escritor mostra que nem todos os judeus apoiam os crimes de Israel.

A visita é significativa pois o sul do Líbano é baluarte da resistência liderada pelo Hezbollah, que já impôs duas derrotas a Israel, uma em 2000 e a outra em 2006. "Acredito que o Hezbollah representa a esperança da defesa de sua pátria e sua independência", afirmou Norman Finkelstein.

A guerra que Israel lançou contra o Líbano, em 2006, logo após um confronto na fronteira que resultou na morte de oito soldados israelenses e na captura de outros dois, deixou mais de 1,2 mil civis libaneses mortos e outros cinco mil feridos. Em torno de 1 milhão de pessoas ficaram refugiadas e 30 mil casas foram destruídas durante as agressões que duraram 33 dias.

Na época, os Estados Unidos não só obstruíram qualquer tentativa de cessar-fogo como pressionaram para que as agressões continuassem. Nos últimos três dias da guerra, Israel lançou em torno de 1,2 milhão de bombas de fragmentação, cujo o uso é proibido internacionalmente contra civis. Pelo menos, dezenas de libaneses já morreram se feriram por causa destas bombas mesmo com o passado de um ano e meio após o fim da guerra.

Israel afirma que em torno de 170 israelenses morreram, a maioria militares. Durante os confrontos, o Hezbollah lançou 4 mil foguetes. A guerra terminou sem que Israel conseguisse alcançar nenhum de seus objetivos.